sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Portal da Igraja Nossa Senhora de Fátima


foto: Cleudimar Ferreira

Plano geral do portal de saída da Igreja Nossa Senhora de Fátima. Plano fechado, o velho coreto, contemplado pelo verde jardim e bancos que compõe os equipamentos de lazer da praça da cultura.

CHICO AMARO & LUIZ GONZAGA


Moment an: O forrozeiro cajazeirense Chico Amaro, ao lado de Luiz Gonzaga, durante um show que o rei do baião fez no Clube 1º de Maio em Cajazeiras. Naquela oportunidade, única, o eterno gonzagão dividiu o palco com o principal artista da cidade.

foto: http://www.defatosefotos.hpg.com.br

sábado, 23 de agosto de 2008

PRAÇA JOÃO PESSOA



Essa foto mostra como era a Praça João Pessoa dos anos 40. Ainda não havia a tradicional fiação elétrica de hoje, apenas a postes em concreto do canteiro central. Um detalhe que chama atenção na foto está justamente na tabuleta de divulgação do Cine Éden, que anunciava o filme do dia: "Uma Garota de Sorte" ou "Easy Living" (título original). Produzido em 1937, pelo diretor americano Mitchell Leisen. A fita trazia no elenco os atores Jean Arthur, Edward Arnold e Mary Nash.





foto: (preto/branco) http://www.defatosefotos.hpg.com.br
foto: (cor) meramente ilustrativa

sábado, 16 de agosto de 2008

OS TRÊS BUENA'S AMIGOS.



foto do acervo de Cleudimar Ferreira


Clube 1º de Maio; Carnaval dos anos 80. Aqui, em uma daquelas antigas matinês, o hoje Advogado Francisco Airton Pereira (irmão dos jornalistas Adjamilton e Josival Pereira) com os artistas plásticos Marcos Pê (no centro) e Cleudimar Ferreira (lado direito da foto). Os desenhos que ilustram a parede ao fundo são de autoria de Marcos Pê e fizeram parte do projeto de decoração para os três dias de carnaval do clube, assinado pelo próprio Marcos, Aldacira e Cleudimar).




quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O Grande, Velho Açude.


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As tuas águas cinza,
perfuma as manhãs serenas
As tuas águas azuis,
fornece a energia das tardes
As tuas águas cristalinas,
contempla o mais belo sol
As tuas águas escuras,
esperam as noites chegarem

Vem, vamos todos
Ver a lua nas águas
do grande - velho açude.

foto: Galdino Vilante


domingo, 10 de agosto de 2008

CARNAVAL DOS ANOS 50



O carnaval de cajazeiras nos anos 50, tinha entre suas atrações desfilhes de troças, charangas e carreatas (que na maioria, eram formadas por caminhonetas chevrolet e Jippe's sem capotas) lotados de pessos travestidas de pierrós, colombinas e arlerquins. Persoganes regados a muito pó e água. A praça João Pessoa era o palco desse tipo de carnaval mela-mela - como era chamado por todos. Deixou saudades.








EM UM BAR



O Advogado e Político de Esquerda Bosco Barreto, rodeado de lideranças do MDB cajazeirense. Entre tantos personagens, alguns bastates conhecidos, como o ex-secretário da Câmara Municipal Professor Alexandre Gomes - com um copo na mão e ao seu lado esquerdo, o lendário e folclórico "Caverinha". Também podemos ver, o farmacologista "Seu Nô" (o segundo no canto esquerdo da foto).

foto: http://www.defatosefotos.hpg.com.br

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

COMO ERA LINDA A NOSSA FONTE



Escreveu o amigo Tino, quando na época eu estava na terra dos bandeirantes: "Cleudimar, esta vista é para você mostrar aos paulistas um trecho de nossa cidade. Ok!" Ironicamente hoje, no trecho descrito por Tino, não vê fonte, não vê flores, não vê luzes, não se vê cores, e quase não se vê nada. Apenas o coreto e as lembranças de um local que apaixonou e encantou os olhos de todos cajazeirenses. Um certo trecho da cidade que ficou conhecido como Praça da Cultura.

foto: AMBROSIANA/Livraria Rio Piranhas - Tavares Fotografias

domingo, 3 de agosto de 2008

ARTE NA PRAÇA



Década de 80. Aqui os artistas plásticos Marcos Pê, Cleudimar e Telma Cartaxo, trabalham na montagem de mais uma das Exposiçãos Coletivas de Artes realizada pelo Núcleo de Artes da UFPB. Desta feita, ao ar livre na Praça da Cultura. A exposição fez parte da programação da XXII Semana Universitária de Cajazeiras.

NOS TEMPOS DA AUC



As semanas universitárias realizadas em Cajazeiras, oferecia a cidade uma semana de eventos culturais, como: palestras, seminários, exposições de artes, teatro, cinema, feira de artesanato, festival da canção e da poesia; torneios esportivos e bailes no Cajazeiras Tênis Clube, onde bandas da época como: Placa Luminosa, Impacto 5, Os Terríveis e Tuareg's, eram presenças obrigatórias e marcantes, que animavam as noites de festas de encerramento das Semanas Universitárias. 

Realizadas entre os começos dos anos 70 até o meio da década de 80, elas trouxeram a cajazeiras pessoas importantes das artes paraibanas e figurões da política estadual e nacional a exemplo de Ronaldo Cunha Lima e Roberto Freire, que durante os anos de chumbo, tornaran-se críticos ferrenhos do regime militar e mais tarde, galoparam no processo politico em prol da redemocratização do país. 

Os universitários com suas filmadoras Rolleiflex na mão e engajados com o pensamento “glauberrochiano”, enquadrou na cidade o debate sobre o cinema novo e no chamado ideais libertários, já que vivíamos em uma ditadura militar, protagonizada por sucessivos governos militares instalados, a partir de 1964, em Brasília. Daí vieram as exibições dos filmes de artes na Biblioteca Pública Municipal e a posterior fundação do Cine Clube Vladimir Carvalho. Bons tempos da AUC - Associação Universitária de Cajazeiras. 

Na semana universitária que foi realizada entre os dias 14 e 21 de julho de 1973, a AUC – Associação Universitária de Cajazeiras, mandou gravar nos estúdios da fábrica de disco Rozenblit, em Recife, um compacto simples com os hinos da AUC, com letra de Zélio Furtado da Silva e música de Custódio Feitosa, bem como um hino a Padre Rolim, com letra de Padre Gervásio Coelho e música do maestro Esmerindo Cabrinha. 

O disco compacto, não foi colocado à venda, mas distribuído gratuitamente para os universitário-sócio da AUC, escolas, emissoras de rádios, clubes sociais e pessoas consideradas (importantes) na cidade de Cajazeiras. Quem tiver guardado em casa, esse pequeno vinil, tem um tesouro, pois já se passaram 35 anos.

...e as semanas universitárias tinha um hino que a gente cantava assim:

Cajazeiras cidade que ensina 
Não esquece a sua tradição 
Anualmente realiza 
Uma grande promoção 

Semana universitária 
É integração 
Da cultura, do esporte e diversão 
Do universitário com o homem do sertão

Lá, lá, lá, ah, ah, ah...

Reunimos com paz e amor
E unidos com todos as irmãos
Alegria, alegria
Palpitando os corações

Semana universitária 
É integração 
Da cultura, do esporte e diversão 
Do universitário com o homem do sertão

Lá, lá, lá, ah, ah, ah...

Paraíba e todos Nordeste
Vive nossa realização
A AUC lhe agradece 
a sua participação

Semana universitária 
É integração 
Da cultura, do esporte e diversão 
Do universitário com o homem do sertão

Lá, lá, lá, ah, ah, ah...
Lá, lá, lá, ah, ah, ah...




INFORMAÇÕES SOBRE OS ANEXOS:

1. Cartaz de umas das semanas universitárias realizada em Cajazeiras. O cartaz foi produzido pela gráfica do Armazém Paraíba e Teresina-PI. Acervo: Cleudimar Ferreira.
2. Vídeo do acervo de Heraciel de Souza, publicado no youtube, mostra como era as Gincanas durantes as Semanas Universitárias.
3. Capa e contracapa do Compacto Simples, bem como os lado a A e B do disco, com os hinos da AUC e do Padre Rolim, gravado nos esdúdios da Rozenblit, Recife-PE.
4. Uma das páginas de um folder, com parte da programação de umas das semanas universitarias realizada entre os anos 1966-1971. Destaque na programação cultural: Palestra com o Governador João Agripino Apresentação da peça teatral "Morto sem Sepultura" e a exibição em um dos cinema locais do filme de arte: Divórcio à Italiana" de Pietro Germi. 
5. Marcílio Cartaxo, Antonio Rangel, Irlem Guimarães e Valiomar Rolim, durante o intervalo de uma das festas que sempre acontecia no Cajazeiras Tênis Clube, no encerramento das Semanas Universitárias. 

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sábado, 2 de agosto de 2008

COLÉGIO COMERCIAL, ONTE E HOJE.


No final da década de 60 e início dos anos 80, o Colégio Comercial Municipal Mosenhor Constantino Vieira, foi responsável pela formação de profissionais em contabilidade, objetivando subrir a demanda de um comércio em franco espansão no alto sertão. Aqui duas fotos. O "Comercial" do passado, com arquitetura símples, porém presente o romantismo de uma época e o "Comercial" de hoje, uma caixa pessada e fechada, sem a leveza e a simplicidade da antiga sede.

foto: (preto/branco) http://www.defatosefotos.hpg.com.br foto: (cor) meramente ilustrativa

sábado, 26 de julho de 2008

OUTRA VEZ, S.O.S EDIFÍCIO OK


Veja como está hoje o Edifício Ok!


O "Edifício Ok" foi uma das primeiras áreas de lazer sociais da cidade. Nele já funcionou o Excelsior Club, Sorveteria, Salão de Bilhar e uma Barbearia. Foi construído por José Lira, em 1936, com o objetivo de instalar um cinema (o hoje á desativado Cine Éden) e um espaço para realização de festas. Era nele que a juventude cajazeirense das décadas de 50 e 60, se encontravam para curtir o som dos grandes nomes da Jovem Guarda e tomar uma cervejinha gelada nas badaladas tardes de domingos, onde tudo acontecia em torno do clube e do cinema. Eram tardes regadas à brilhantina, Chanel e pó compacto. Nos dias de hoje, abandonado, o prédio agoniza e caminha vagarosamente em direção as ruínas e todos veem e não fazem nada.


Foto registra como foi a inaauguração do Edifício OK em 1936.



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domingo, 13 de julho de 2008

João, carnaval e suco de cajá.



Dos artistas integrantes do antigo Atelier de Artes do NAC - Núcleo de Extensão Cultural da UFPB/Cajazeiras, João Braz, sem dúvida o que mais se destacou na ornamentação de eventos. Na imagem acima, está uma prova do seu talento, num projeto visual para o carnaval moderno da cidade de Padre Rolim. Decoração como essa, não se costuma ver com freqüência na Marquez de Sapucai e nem no circuito Barra-Ondina em Salvador.


sábado, 12 de julho de 2008

OS BRAÇOS ABERTOS DO CRISTO



Final de verão, véspera de inverno. Uma mistura de por do sol e céu nublado deixava o nosso cristo assim... lindo, verde amarelado. Era como se "Ele" fosse abraçar as nuvens carregadas de chuvas que traziam esperança a todos sertanejos, anuciando a chegado do inverno no Sertão.

PRAÇA CORAÇÃO DE JESUS



Praça Coração de Jesus. Anos 50. Que lindo, que momento mágico. A direita em primeiro plano, está a imponente esquina onde hoje é a Daniele Boutique. Bem lá no fundo, na outra esquina a direita da foto, o antigo Armazém Bandeirante com o seu concorrente Armazém São Paulo à esquerda. No meio, o saudoso pé de trapiá. O mais... Jippes, Marinetes, homens, mulheres e o céu como testemunha desse momento sublime de uma Cajazeiras saudosa, que nós traz lembranças de um passado romântico, onde a vida tinha mais sentido e passava lenta com a simplicidade da cidade.








ESQUINA DA DANIELE



De tudo que restou da arquitetura antiga de Cajazeiras, o prédio de esquina onde está as instalações da Daniele Boutique é sem duvida um orgulho para todos nos cajazeirense. Em estilo neoclássico e linhas arrojadas que lembra a velha arquitetura colonial cubana. A antiga construção resistiu o tempo e tem encantados os olhos de quem visita a cidade. Tomara que a proprietária da loja conserve-o distante do fantasma da demolição por muito anos.


CAJAZEIRAS TÊNIS CLUBE

Nos anos 70 e 80, grandes carnavais e os bailes das tradicionais semanas universitárias, foram realizados no Cajazeiras Tenis Clubes. Bandas como: Ipacto 5, Tuareg's e Placa Luminosa foram as principais atrações de uma época que deixou saudades.


foto: http://www.defatosefotos.hpg.com.br


Anos 60. Em dias de grandes festas e badalações, a sociedade emergente cajazeirense, costumava exiber seus carrões, na frente do principal clube da cidade. O Cajazeiras Tênis Clube.





sábado, 5 de julho de 2008

Você viu a fumaça do trem?

Vista geral da Estação, trilhos e trem. Ao fundo, a Catedaral de 
Nossa Senhora da Piedade


Bons tempos do trem. Do trem que fazia linha de Cajazeiras a Antenor. Do trem que tragava fumaça e que fazia Piuí, Piuí, Piuí... Do trem que andava nos trilhos. Do trem de Heitor (caipira) Villa-Lobos. Do trem que cortava a paisagem árida do sertão. Do trem que deixou saudades. Do meu trem que se foi e não voltou. Quem viu o trem? Você viu? Imagine só se ele aparecesse de repente, voando pelos trilhos fantasmas, soltando fumaça pelas ruas de Cajazeiras, como aquela máquina fantástica do Dr. Emmett Brown - Christopher Lloyd, na trilogia de: "De volta para o futuro" do diretor Robert Zemeckis. Ou se ele surgisse do nada nos céus da cidade ou viesse no breu em plena Praça João Pessoa, parecendo aquele trem da primeira exibição de cinema feita em 1895, pelos irmãos "Lumiére" em Paris. Imagine!..

Bilhete com número de série, destinado os passageiros 
de segunda classe, que viajava de 
Santa Helena a Cajazeiras.

A velha Estação de Cajazeiras já sem os trilhos 

A máquina a vapor e os funcionários da Rede Ferroviária 


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foto 1. direitos: acervo particular de Solidônio Lacerda (Rio de Janeiro)

JOÃO BOSCO BARRETO



O advogado e político cajaseirense João Bosco Braga Barreto, foi uma voz isolada a gritar por melhores condições de vida para a população sertaneja, como também, uma referênça na luta contra o regime militar no interior paraibano. Isso tudo lhe rendeu uma derrota (que ficou caracterizada como fraude eleitoral) a prefeito de cajazeiras, para seu opositor Epitácio Leite Rolim; uma eleição para Deputado Estadual; uma Suplência de Senador e uma prisão pela Polícia Federal, no centro comercial de cajazeires, acusado de ser subversivo e agitador.





9º Festival de Artes da Paraíba

acervo: Cleudimar Ferreira

9º Festival de Artes da Paraíba, um evento artístico cultural que aglutinou as artes plásticas, a literatura, o cinema, a música, o folclore, o teatro, a arquitetura e urbanismo. Realizado pelo Governo do Estado da Paraíba em Cajazeiras, entre os dias 31 de agosto e 7 de setembro de 1985, para o homenagear o cantor e compositor cajazeirense Zé do Norte. A arte do cartaz foi de autoria do artista plástico pessoense Fred Svendsen.




VAI ANDORINHA VAI LIGEIRO...

Eliete Rodrigues Alves na porta de um dos ônibus da frota


"Vai andorinha vai ligeiro..." Anunciava o jingle rodado diariamente nas rádios Cajazeiras e Alto Piranhas. Na parta do ônibus, a senhora Eliete Rodrigues Alves, filha do empresário João Rodrigues Alves, dono da empresa Expresso Viação Andorinha. A empresa foi uma das pioneiras no transporte de passageiros do sertão de Cajazeiras à João Pessoa, capital do Estado.



João Rodrigues Alves ao lado de Raimundo Ferreira

Chaveiro com a logo da empresa





foto: http://www.defatosefotos.hpg.com.br

quarta-feira, 2 de julho de 2008

ARTISTAS DE CAVALETES


Fotos Francisco Pereira Júnior. 
Acervo: Cleudimar Ferreira

Década de 80. Integrantes do Atelier de Artes do NAC/UFPB-Cajazeiras, durante um trabalho de pesquisa sobre a "arte em lameira de caminhões". As três fotos mostra os Artistas Plásticos: Salvinho, Cleudimar, João Braz, Talma Cartaxo e Larrubia Caldas. Dt/foto tirada pelo Artista Plástico e Profº da UFPB Chico Pereira. Na época Chico Pereira, a trabalho, representando a COEX/UFPB, visitava o Atelier de Artes do Campus V/UFPB - Cajazeiras.


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fotos: Francisco (Chico) Perreira Júnior. acervo: Cleudimar Ferreira

segunda-feira, 30 de junho de 2008

...Punk's, New Wave's, Velô's, Etc.



"Deixa eu dançar pro meu corpo ficar odara
Minha cara minha cuca ficar odara
Deixa eu cantar que é pro mundo ficar odara
Pra ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dara."
Escreveu, Caetano Veloso.

Disseram também a mim,
que em um baú não só tem poeira não.
Mas afirmaram porém:

"Tem passado, tem presente,
tem saudades..."
"Tem lembranças...
Tem amarelo na cara
e fotografias desbotadas...
E bem datadas."

E foi botando a mão sem querer
"no meu matulão", que encontrei e puxei o panfleto acima. Amarelado e manchado; cheirando a mofo e velhinho; não sei afirmar o que não vi nem o que estava escrito, nem tão pouco o que aconteceu naquele dia 16 de junho de 1984. ...Quer saber? Se é assim... Click na imagem acima e viaje no universo contemporâneo da literatura cajazeirense dos anos 80.






sábado, 28 de junho de 2008

A PONTE DOS DESERDADOS

Visão geral da antiga ponte e a sangria em época de inverno. 


a ponte das noites nuas
fez ponto num ponto 
onde o sol poente desdém
vermelhou as águas do grande lago

e as picaretas surgiram
quando a tarde viu chorar
os deserdados do lírio

no lamento sombrio há vil
o por do sol já sem vida
fechou os olhos
e partiu.

Cleudimar Ferreira

Visita do governador Ivan Bichara a ponte e ao antigo sangradouro

Foto do Governador Ivan Bechara Sobreira e Esposa "in visit" a velha ponte do sangradouro do açude grande de Cajazeiras. Nesse mesmo dia, o governador assinou um convênio com a prefeitura para construção do canal de escoamento das águas do velho açude.

Perplexos olhares sem ânimo ver a derrubada da velha ponto.
Foto: João Bosco.


Após a construção do canal, veio a destruição da mesma - como se vê na fotografia acima. Uma ação costurada dentro da Câmara Municipal da cidade, pelo Vereador João de Manuelzinho e executado pelo então Prefeito Epitácio Leite Rolim, sob pretexto de que a "mesma" trazia perigo ao açude, já que não facilitava a descida da vegetação aquática que era trazida pelas águas em direção a ponte e encalhava nas colunas de sustentação, impedindo a sangria das águas em épocas de grandes cheias. No centro da foto, de calção vermelho e camisa azul está o vereador João de Manoelzinho.


O então vereador Raimundo Júnior e a nova ponte construída.

E assim... Quase um década depois, a ponte foi reconstruída.







VI SERTANEJO


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Cartaz do VI Sertanejo - Encontro de Artes Cênicas. O evento acontecia todo ano e aglutinava o que existia de melhor nas artes cênicas do alto sertão paraibano. A primeira versão do Setanejo foi realizado em 1979 e a última - uma justa homenagem à Íracles Pires, em 1984.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

ABERTURA DO TEATRO ICA

Arte do cartaz foi elaborada pelo
artista plastico e músico Pedro Osmar


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Cartaz de inauguração do Teatro Iracles Pires (Teatro Ica) em 26 de janeiro de 1985. A casa de espetáculo de nossa cidade, foi um antiga reinvidicação da classe teatral cajazeirense. A luta pela sua construção teve início no final dos anos 60, encampada pelo TAC-Teatro de Amadores de Cajazeiras e, continou nos anos 70 e 80, com as campanhas dos Grupos: Grutac, Boiada e Terra. O teatro foi construído pelo então governador do estado Wilsom Leite Braga.