Imagens aéreas do Açude de Engenheiro Ávidos - Boqueirão.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
Patrimônio natural e histórico da Cajazeiras, padece com o fantasma da destruição. Primeiro, foi as antenas. Agora, o avanço imobiliário que ameaça chegar ao pé o Cristo.
O
Cristo pede Socorro - Máquinas pesadas e a especulação imobiliária estão
ameaçando o principal cartão postal de Cajazeiras
.................................................................................................................................................
A
omissão do Poder Público Municipal e, em alguns casos, a própria conivência do
setor responsável pela fiscalização, vem permitindo que obras sejam feitas no
morro do Cristo Rei em Cajazeiras, mesmo sendo uma área cadastrada na lista dos
bens patrimoniais tombados pelo IPHAEP no município e caracterizada como área
de preservação, além de ser considerada uma área de risco, ao ponto de outros
governos já terem retirado diversa famílias que residiam nas imediações do
morro.
Moradores
do Cristo denunciaram, esta semana, que a especulação imobiliária está
destruindo um dos patrimônios histórico da cidade, já que construções estão
avançando no local e, para que sejam possíveis as construções, máquinas pesadas
estão alterando a estrutura do próprio morro, ampliando o perigo de
deslizamento de pedras e a própria desfiguração de um dos principais cartões
postais da cidade.
O
vereador Alysson Lira postou na sua rede social, que levará o assunto para a
sessão da Câmara, na segunda-feira (31) e que se uma providência não for
adotada pela gestão municipal vai levar o fato ao Ministério Público e ao
próprio Poder Judiciário.
postagem do blog de Adjamilton Pereira.
fotos: Ângelo Lima
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
História do rock made in Cajazeiras vai ser contada em documentário.
Os amantes do rock da cidade de Cajazeiras ganharam neste último final de semana um importante documentário que narra a história do seguimento musical na terra do Padre Rolim dos anos 60, até os dias atuais. Trata-se do documentário “Cajarock” do músico Wandeberg Gonçalves Pegado, da banda Pegado e a Peleja e que, recebeu financiamentos do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura - FUMINC.
O
evento fez parte da programação cultural da semana da cidade de Cajazeiras e
aconteceu no último sábado (22) no Complexo Antônio Simão de Oliveira (Praça do
Leblon). Os roqueiros de várias gerações fizeram-se presentes e aplaudiram ao
final da exibição.
O
lançamento do documentário Cajarock contou ainda com a participação da banda
Escaravelhos Rocknídios liderada pelo percussionista e cantor Saul Soares que
deu um show à parte e levou o público ao delírio cantando sucessos nacionais e
internacionais dos anos 80 e 90.
O
evento foi uma realização da Prefeitura de Cajazeiras, através da Secretária
Executiva de Cultura.terça-feira, 25 de agosto de 2015
Escola Monsenhor Milanez
Escrito por Frassales Cartaxo
A
Escola Estadual de Ensino Fundamental Monsenhor Milanez começou como grupo
escolar, nos idos de 1930, quando só havia em Cajazeiras dois grandes
estabelecimentos de ensino: a Escola Normal e o Ginásio Diocesano, mais
conhecidos como o “colégio das freiras e o colégio dos padres”. Era tempo do
domínio quase absoluto da diocese na área educacional, ainda sob o comando de
dom Moisés Coelho. Por que relembro essas coisas? Porque entre os guardados
deixados por minha irmã mais velha, Maria Ilina, morta em junho passado,
encontrei uma caixa com alguns manuscritos de nossa tia, professora Ana Sales
de Brito, turma de 1931 da Escola Nossa Senhora de Lourdes. Pois bem, no meio
de sua produção literária, poesia e prosa, há um conjunto de discursos
proferidos em solenidades cívicas. Não é necessário dizer que, nessa época,
predominavam loas à memória de João Pessoa, nosso herói assassinado em julho de
1930.
Entre
os textos resgatados, selecionei a fala de Ana Sales quando da “aposição dos
retratos de três grandes vultos paraibanos no nosso prédio escolar”, no dia
19.11.1932, data da “inauguração do Grupo Escolar”, segundo ela anotou. A jovem
mestra rende homenagem a três ilustres paraibanos, falecidos pouco antes: o
próprio João Batista Milanez, morto em 13.01.1930, João Pessoa Cavalcanti,
assassinado em 26.07.1930, e Antenor Navarro, falecido em desastre aéreo em
26.4.1932.
Por
que o nome de monsenhor Milanez, no Grupo?
Ana
Sales informa em seu pronunciamento que ele foi “um dos maiores benfeitores da
instrução no País e um grande protetor do ensino desta cidade”. E, após indicar
traços biográficos do ilustre filho de Guarabira, ela enfatiza: “E hoje que
esta casa já se acha construída é preciso que vos diga que, para esse fim,
muito trabalhou o reverendíssimo monsenhor Milanez, pois foi ele quem sugeriu
ao governo a criação de um grupo escolar em Cajazeiras, esforçando-se depois
por consegui-lo”. Lembre-se que ele foi diretor da Instrução Pública, cargo
hoje equivalente a Secretário de Educação do Estado. Transcrevo a seguir outras
palavras de Ana Sales, na linguagem formal de louvação, pomposa e elegante,
usual naquele tempo. Referindo-se a “João Pessoa e ao malogrado interventor
Antenor Navarro”, assim se expressou, dirigindo-se aos alunos:
“Nada
é preciso dizer-vos sobre esses dois inolvidáveis paraibanos, pois conheceis
todas as suas vidas edificantes, coroadas por mortes que lhes fizeram maiores,
mais dignos e merecedores de glorificações, já pelo heroísmo do intrépido João
Pessoa que, sacrificando-se, foi a redenção da nossa pátria, já pela morte
assombrosa que lhe valeu a coroa de mártir do ardoroso Antenor Navarro. Um
tombando fulminado nas ruas do Recife, (…). O outro, vítima da catástrofe
tremenda do Savoia-Marchetti nas águas da Bahia, foi dentre os nossos
presidentes um dos mais lembrados com tristeza, sua vida cortada em pleno
viço”, e interrompendo “seu governo que era uma esperança para a nossa
Paraíba”.
Foto produzida em 1950.
Colação de grau dos alunos do
antigo curso primário. Ao lado direito da foto,
a
professora Erenice Ferreira
Relembro
o episódio não só para homenagear minha tia Ana Sales de Brito. Faço-o também
para, indignado, expressar solidariedade a milhares de dedicadas professoras e
professores de escolas públicas - federais, estaduais e municipais -, e de
escolas particulares. Heroínas e heróis não reconhecidos no exercício da nobre
missão de ensinar, sem contrapartida material à altura do sacrifício que fazem.
Uma indecência política. Um desrespeito social.
Lateral direita da escola onde
hoje é o Teatro Ica.
fonte: Diário do Sertão, coluna: Opinião. 24/0/2015.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Jonathan da Silva Rodrigues vence o Festival de Interprete Canto Pela Vida.
1º lugar, Jonathan da Silva Rodrigues - prêmio de mil reais.
A Prefeitura Municipal de Cajazeiras,
através da Secretaria Executiva de Cultura em parceria com o 6º Batalhão de
Policia Militar e Movimento Cajazeiras Sem Drogas realizaram na última sexta
feira (21) a final do FESTCAN – Festival de Interprete Canto Pela Vida. O
evento aconteceu na Praça do Leblon e contou com a participação maciça do público
que se empolgou com o nível dos concorrentes.
A final do FESTCAN contou com dez
concorrentes sendo sete de Cajazeiras, dois de São José de Piranhas e um de Bom
Jesus. A mesa julgadora foi formada por seis membros sendo eles: o radialista
Olivan Pereira (Big Boy), Secretária de Educação Edna Elba, Juíza Adriana Lins,
cantor Domingos Sávio, cantor Jocélio Amaro e a jornalista Josirleide Oliveira.
Os vencedores do FESTCAN foram: em
primeiro lugar ficou Jonathan da Silva Rodrigues, 17 anos de idade,
cajazeirense e aluno do Colégio Dom Moisés. Ele recebeu o prêmio de R$ 1.000,00
e uma comenda. No segundo lugar ficou Beatriz Gomes Lima, 14 anos de idade, da
cidade de São José de Piranhas e aluna do Instituto Federal da Paraíba - IFPB.
Ela recebeu o prêmio de R$ 500,00 e uma comenda. O terceiro lugar ficou com
Maria Eduarda Brasil Alencar, de 23 anos de idade, da cidade São José de
Piranhas e aluna do Colégio Antônio Lacerda Neto. Ela recebeu o prêmio de R$
300,00 e uma comenda. No quarto lugar ficou Hannah Alencar Holanda, 18 anos, de
Cajazeiras e aluna do Colégio Monsenhor Constantino Vieira. Ela foi agraciada
com um violão e uma comenda. No quinto lugar ficou Denis Abreu de Sousa, 14
anos de idade, de Cajazeiras e aluno do Colégio Manoel Mangueira. Ele ganhou um
relógio e uma comenda.
Após o anuncio dos ganhadores do
FESTCAN a Banda Tora Chinela deu um show no palco do Leblon.
Os dez participantes da finalíssima do Festcan
2º lugar, Beatriz Gomes Lima e a 4ª colocada, Hannah Alencar Holanda
3ª colocada, Eduarda Brasil Alencar e o 5º lugar, Denis Abreu de Sousa
Postagem divulgada do blog: secultcz.blogspot.com.br
Imagens: Cavalcante Júnior
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Veja os vencedores do 1º Festival de Cinema de Cajazeiras.
Chega ao
final a primeira edição do Festival de Cinema de Cajazeiras. O evento que com
certeza passará a ser anualmente a nova atração do calendário Cultural da
cidade, teve como meta principal, estimular as novas gerações de cinéfilos de
Cajazeiras e da região, para o exercício da produção do audiovisual
no alto sertão.
O que se
espera a partir desse primeiro festival é que os próximos que virão, seja mais
lapidado de conteúdo e que possa crescer, tanto na parte de logística como também em outro setor importante em qualquer evento, que é a produção e gestão. Estendendo a sua edição para o máximo, uma semana. Ou seja, se torne
um grande festival, a exemplo dos grandes festivais de cinema realizados na
Paraíba e no Nordeste.
O sucesso que alcançou essa primeira edição, nos faz pensar mais ainda em um evento maior, porque
não! Na altura das tradições culturais da terra do Padre Rolim. Para tanto, há
de se pensar em um projeto agregador, que possa capitanear maiores recursos não só do
poder público, como também, da iniciativa privada; que possa garantir uma programação mais extensiva e a inclusão de prêmios também para produções de longas e animação.
Como sugestão para edições vindouras do festival, seria interessante que as homenagens não se atenham tão somente a atores, mas, nas imagens e nos feitos
daqueles que historicamente tiveram participações importantes, nos primórdios da
produção das primeiras imagens de cinema gravadas na cidade, a exemplo de
Marcos Luiz e Ubiratan Assis - que deve ter um acervo muito grande de imagens gravadas nos 70 e 80, e tantos outros realizadores de imagens nas bitolas 8mm, 16mm e na mais recente, a VHS.
Além
disso, fazendo um mergulho nesse túnel do tempo, o festival poderá lembrar ainda, as
remotas exibições de cinema da cidade; ascendendo os nomes dos primeiros exibidores das nossas primeiras salas, como o libanês João Bichara, Eutrópio; o mambembe, Zé Sozinho - que ganhou recentemente uma homenagem em documentário produzido por um realizador cearense. Nos mais recentes, poderá
destacar os nomes de José Lyra, Carlos Paulino e Eduardo Cesar Guedes, respectivamente, antigos proprietários do extinto Cine Éden.
Mostra Sertaneja de Curta Metragem
Melhor Filme: Antoninha (Direção: Laercio Filho)
Melhor Fotografia: Quando Batem as Seis Horas (Direção: Mikaely
Batista)
Melhor Ator: W. J. Solha (Filme: Antoninha)
Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo (Filme: Antoninha)
Mostra Paraibana de Curta Metragem
Melhor Filme: Candeeiro (Direção Adriano Roberto)
Melhor Fotografia: Lourdes Ramalho: um conto contado por ela
(Direção: Mikaely Batista)
Melhor Ator: Fernando Teixeira (Filme: O Lobisomem da Paraíba
(Direção: Silvio Toledo)
Mostra Nacional de Curta Metragem
Melhor Filme: Reimundo (Direção Mario Vaz Filho)
Melhor Fotografia: Mamãe, Café e Água (Direção: André)
Melhor Ator: Luiz Carlos Bahia (Filme: Reimundo)
Melhor Atriz: Mayara (Filme: Mamãe, Café e Água)
1. Cena do curta: Mamãe, Café e Água 2. Set de gravação do doc: Candeeiro
Imagem do doc: Quando Bate as Seis Horas
Veja abaixo alguns Curtas vencedores do festival:
...................................................................................................................................
Antoninha - Direção: Laércio Filho
Candeeiro. Direção: Adriano Roberto
O Lobisomem da Paraíba. Direção: Silvio Toledo
domingo, 16 de agosto de 2015
Programação Cultural de Aniversário da Cidade de Cajazeiras
Cajazeiras 152 Anos de Cultura
P R O G R A M A Ç Ã O
Dia
17/08 (Segunda-feira)
9h00 - Concerto Musical do PRIMA na Praça Dom João da Mata - Prefeitura Municipal
9h00 - Concerto Musical do PRIMA na Praça Dom João da Mata - Prefeitura Municipal
Dia
18/08 (Terça-feira)
18h00 - Abertura do I Festival de Cinema de Cajazeiras na Praça do Leblon
20h30 - Show com o humorista Márcio Tadeu na Praça do Leblon
21h00 - Show musical com Fuba, Liss Albuquerque, Jocélio Amaro e Emiliano Pordeus na Praça do Leblon
18h00 - Abertura do I Festival de Cinema de Cajazeiras na Praça do Leblon
20h30 - Show com o humorista Márcio Tadeu na Praça do Leblon
21h00 - Show musical com Fuba, Liss Albuquerque, Jocélio Amaro e Emiliano Pordeus na Praça do Leblon
Dia
19/08 (Quarta-feira)
14h00 - Workshops do I Festival de Cinema no Miniteatro do Centro Cultural Zé do Norte
20h00 - Continuação do I Festival de Cinema na Praça do Leblon
22h00 - Show musical na Praça do Leblon
14h00 - Workshops do I Festival de Cinema no Miniteatro do Centro Cultural Zé do Norte
20h00 - Continuação do I Festival de Cinema na Praça do Leblon
22h00 - Show musical na Praça do Leblon
Dia
20/08 (Quinta-feira)
08h00 - Abertura da Exposição “História do Futebol de Cajazeiras” no Rotary Club
14h00 - Workshops do I Festival de Cinema no Miniteatro do Centro Cultural Zé do Norte
20h00 - Cont. do I Festival de Cinema na Praça do Leblon
22h00 - Show musical na Praça do Leblon
08h00 - Abertura da Exposição “História do Futebol de Cajazeiras” no Rotary Club
14h00 - Workshops do I Festival de Cinema no Miniteatro do Centro Cultural Zé do Norte
20h00 - Cont. do I Festival de Cinema na Praça do Leblon
22h00 - Show musical na Praça do Leblon
Dia
21/08 (Sexta-feira)
08h00 - Cont. da Exposição “História do Futebol de Cajazeiras”, no Rotary Club
19h00 - 6ª Feira de Economia Solidária, na Praça do Leblon
20h00 - Finalíssima do Festival Canto Pela Vida na Praça do Leblon
21h30 - Show musical no Complexo na Praça do Leblon
08h00 - Cont. da Exposição “História do Futebol de Cajazeiras”, no Rotary Club
19h00 - 6ª Feira de Economia Solidária, na Praça do Leblon
20h00 - Finalíssima do Festival Canto Pela Vida na Praça do Leblon
21h30 - Show musical no Complexo na Praça do Leblon
Dia
22/08 (Sábado)
05h00 - Alvorada Festiva com a Banda de Música Santa Cecília pelas principais ruas da cidade
15h00 - Cont. da II Feira de Economia Solidária, na Praça D. João da Mata - Prefeitura Municipal
16h00 - Desfile Cívico na Avenida Padre Rolim
20h00 - Mostra de Dança na Praça do Leblon
21h00 - Exibição do documentário Cajarock e Show na Praça do Leblon
21h30 - Show musical com a banda Escaravelhos Rocknídios na Praça do Leblon
05h00 - Alvorada Festiva com a Banda de Música Santa Cecília pelas principais ruas da cidade
15h00 - Cont. da II Feira de Economia Solidária, na Praça D. João da Mata - Prefeitura Municipal
16h00 - Desfile Cívico na Avenida Padre Rolim
20h00 - Mostra de Dança na Praça do Leblon
21h00 - Exibição do documentário Cajarock e Show na Praça do Leblon
21h30 - Show musical com a banda Escaravelhos Rocknídios na Praça do Leblon
fonte: Secom/Cajazeiras
Segunda eliminatória do Festival de Interprete Canto Pela Vida, classifica para final, mais cinco concorrentes.
A
segunda eliminatória do Festival de Interprete Canto Pela vida, que foi
realizada na noite desta sexta feita (14) na Praça Camilo de Holanda, classificou
para a final (que ocorrerá dia 21 deste mês), mais cinco participantes dos dez
que havia sido escolhido pelo júri para concorrer nessa etapa. A escolha dos
dez que cantaram nesta eliminatória, foi feita pelo júri na última
quarta-feira, dia 12, no Centro Cultural Zé do Norte, mediante cerca de trinta
inscritos.
Os
cinco concorrentes selecionados para a final, dia 21, na Praça do Leblon, foram:
Maria Eduarda Brasil Alencar (São José de Piranhas), Denis Abreu de Sousa
(Cajazeiras), Fellicio Gonçalves Araújo (Cajazeiras), Manuela Nascimento Macena
(Cajazeiras), Estefanny Pereira Rolim (Bom Jesus).
Entre
as atrações que abrilhantou essa segunda eliminatória, foi destaque a
participação da cantora mirim Laís Amaro, filho do sanfoneiro Chico Amaro.
fonte: secltcz-assessoria
Na abertura do 1º Festival de Cinema, Cajazeiras verá grande show com destacados artistas da música paraibana.
Imagine
só. Flávio Eduardo Fuba, Liss Albuquerque, Emiliano Pordeus e Jocélio Amaro.
Todos estarão juntos as margens do açude grande dia 18 deste mês de agosto, às 22h, na Praça do Leblon, dividindo o mesmo palco, o
mesmo espaço, em um grande evento musical que marcará a abertura do 1º Festival
de Cinema de Cajazeiras. Nesse mesmo show, quem também estará presente, com sua
irreverencia, contando suas piadas, se divertindo com a presença de todos; fazendo o público sorrir; será o ator e humorista,
Márcio Tadeu. Portanto, você viverá uma terça-feira de muito prazer, de muita
cultura e descontração ao lado de tanta gente importante na nossa arte
paraibana, principalmente na nossa música.
Para
aqueles que ainda não conhece os participantes desse grande show, aqui vai um
pequeno perfil de cada um deles:
Liss Albuquerque: Lis Albuquerque tem 2 Cds gravados e mais de
15 músicas gravadas por outros cantores e em discos de coletâneas. Várias
apresentações em diversos estados do Brasil e também no exterior como Portugal
e Espanha. Finalista e ganhador de vários festivais de música como o Canta
Nordeste, Forró Fest, Festival da Canção - Fumap, dentre outros. Produtor
Cultural, compositor de jingles publicitários Cachaça São Paulo - Grafiset -
Vertical Engenharia - Colégio Pio XI - Colégios QI e CA - Sólida Imóveis -
Vertical Engenharia - Sebrae 25 anos - TV Cabo Branco - dentre outros.
Flávio Eduardo Fuba: Foi Produtor do Projeto Seis e Meia em João
Pessoa e Campina Grande, por meio da Acorde Produções. Vereador da capital e
ativista das artes sempre antenado com o dia-a-dia político-cultural da cidade,
Fuba também já trabalhou como redator e diretor de criação de várias agências
de publicidade, foi diretor de Marketing da PBTUR, presidente da Associação
Folia de Rua e um é um responsável pelo ressurgimento do carnaval de rua de
João Pessoa. Foi um dos fundadores do Bloco Muriçocas do Miramar, sendo também autor
do hino desse bloco. Tem cinco CDs gravados e várias músicas interpretadas por
artistas nacionais. Publicou em 1981 o livreto “Apenas um dia...” e a “Estrela
Satélitica” além de vários folhetos de cordel. Em 2005 lançou o livro de
crônicas “Nas ruas de nossas cabeças”. Em 2008, lançou o polêmico livro
“Parahyba 1930: A Verdade Omitida”.
Emiliano Pordeus: O
cantor e compositor paraibano Emiliano Pordeus, começou a flertar com a música
aos 16 anos, integrando numa banda de rock formada por ele e amigos,
influenciados pelos ícones do rock nacional. Como intérprete, participou de
importantes festivais a exemplo da Paraíba. É Compositor, tendo músicas
regravadas por artistas de projeção, entre eles: Adelson Viana/CE, Paul
Ralphes/RJ, Strep/SP, o humorista Márcio Tadeu/PB, Fábio Carneirinho/CE,
Ranniery Gomes/PB, Banda Nagibe/PB, Cieudo Gomes/PB, Michele Colaço/CE, Jofran
di Carvalho/PB, Banda Grafith/RN, Ewerton Linhares/RN, Moreira Filho/PB,
Targino Gondim/BA, Santanna O Cantador/PE, dentre outros.
Jocélio Amaro: Cantor
e compositor cajazeirense, durante as ´décadas de 80 a 90 teve destacada
atuação nos Festivais da Canção, além de atuar como produtor musical, foi
diretor do Teatro Ica. Em 1998 mudou-se para São Paulo colocando toda sua
musicalidade nos mais diversos palcos alternativos, participando de alguns
eventos importantes como, Circuito Cultural, Virada Cultural e outros. Neste
período, produziu 5 cds e uma coletânea, além de está em fase de produção de um
outro trabalho, seus trinta anos de carreira.
Marcio Tadeu: Tem
28 anos de carreira dedicados ao teatro, televisão, cinema e humor. Ele já
dirigiu mais de 20 peças teatrais com temas infantis e adultos. No currículo,
passagem pelas grandes emissoras de TV do Brasil, o que confirma seu
carisma e talento. Em 2006, fez o seu
primeiro trabalho na Rede Globo, na Minissérie “A Pedra do Reino”, de Ariano
Suassuna, com direção de Luiz Fernando Carvalho. Participou das novelas “Morde
e Assopra” e “Avenida Brasil”. Em programas de humorísticos Tadeu participou do
“Zorra Total” e do Festival de Piadas do Show do Tom na Record.
sábado, 15 de agosto de 2015
Como foi a eleição para prefeito de Cajazeiras, em 1947, pós redemocratização do país.
Arsênio Rolim Araruna e José Bandeira de Melo (Bizé Bandeira)
Candidatos a Prefeito e Vice, respectivamente eleitos.
Manoel Cavalcante de Lacerda e Acácio Braga Rolim, candidatos
a Prefeito e Vice, foram os derrotados no pleito.
Com a deposição do Presidente Getúlio Vargas, em 1945, dando fim a uma ditadura iniciada com o golpe de 1937, acontece em seguida o inicio da redemocratização do país. Em Cajazeiras, dois anos depois, Arsênio Rolim Araruna se tornava o primeiro prefeito constitucional da cidade, eleito pós processo de redemocratização, no dia 12 de outubro de 1947. Ele venceu a eleição contra o seu oponente Manoel Cavalcante de Lacerda, por
uma maioria de apenas 126 votos. Ou seja, foram 1.396 votos dados a seu favor
contra 1.270 dados ao seu concorrente. O vice-prefeito eleito foi José Bandeira
de Melo, o conhecido agropecuarista cajazeirense Bizé Bandeira.
Bizé Bandeira também foi eleito num processo de
eleição direta. Na época, o vice também era votado. Ele obteve 1.796 votos
contra 1.352 dados ao saudoso Acácio Braga Rolim. Vale ressaltar que nessa
eleição, Romualdo Rolim (irmão de Acácio), foi eleito vereador com expressiva
votação.
Membro de tradicional família cajazeirense, Arsênio Rolim Araruna
assumiu a Prefeitura Municipal em 30 de novembro de 1947, cumprindo o mandato
de quatro anos, que se encerrou em 30 de novembro de 1951. É considerado, até
hoje, como um dos administradores mais íntegros da história política de
Cajazeiras. O zelo com a coisa pública ainda hoje é lembrado como a grande
marca da sua passagem pela Prefeitura de Cajazeiras.
Das obras realizadas na cidade, a mais lembrada e
destacada da administração de Arsênio Rolim Araruna foi o Mercado Público
Central de Cajazeiras, localizado no centro da cidade.
O ex-prefeito faleceu com
56 anos de idade, em 14 de julho de 1957 - seis anos depois que deixou a
Prefeitura Municipal. Segundo os registros históricos, o seu sepultamento foi
um dos maiores de Cajazeiras, e provocou grande comoção popular.
fonte: obeabadosertão
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Filmes que irão competir nas mostras de curta metragem do 1º Festival de Cinema de Cajazeiras
A Coordenação do 1º Festival de Cinema de Cajazeiras,
divulgou a seleção de filmes que irão competir nas mostras competitivas,
Sertanejo, Paraibano e Nacional de Curta Metragem. Veja abaixo, os títulos dos filmes,
com seus respectivos diretores e tempo de duração. O Festival de Cinema de Cajazeiras acontecerá entre os dias 18 e 20 deste mês de agosto, na praça do Leblon. Na abertura, dia 18, será exibido o filme Cine Holliúdy do diretor cearense Helder Gomes. Durante todo festival, haverá shows de músicas e de humor com a participação de Fuba, Emiliano Pordeus, Liss Albuquerque, Jocelio Amaro e Marcio Tadeu. Compareça, participe e faça a sua festa.
MOSTRA
CURTA METRAGEM SERTANEJO
Filme: NO
RASTRO DA ESPOLETA 3 - ficção, 20min
Direção: Bonerges Guedes e Vinícius Guedes
Filme: ANTONINHA -
ficção, 20min.
Direção: Laércio Ferreira Filho
Filme: QUANDO BATEM AS SEIS
HORAS - doc. - drama, 20min
Direção: Mikaely Batista
Filme: MUDAÇA - ficção,
19m35seg.
Direção: Janduy Acendino
MOSTRA
CURTA METRAGEM PARAIBANO
Filme: CANDEEIRO - doc., 10min.
Direção: Adriano Roberto
Filme: LOURDES RAMALHO: UM CONTO CONTADO POR ELA - doc., 15min. Direção: Mikaely Batista
Filme: O LOBISOMEM DA PARAÍBA - ficção, 16m21seg.
Direção: Silvio Toledo
Filme: O OLHAR DE ZEZITA - doc., 15min.
Direção: Mercicleide Ramos
MOSTRA
CURTA METRAGEM NACIONAL
Filme: COELHO - ficção, 17m34seg.
Direção: Wellington Silva
Filme: REIMUNDO - ficção, 19m27seg.
Direção: Mário Vaz Filho
Filme: E SAÚ, O CONTADOR DE HISTÓRIAS - Animação, 13min.
Direção: André Dias
fonte: Raquel Rolim
fonte: Raquel Rolim
domingo, 9 de agosto de 2015
Timidez do poeta Cristiano Cartaxo
por: Francisco Sales Cartaxo
o dia
6 de agosto, Cristiano Cartaxo Rolim teria completado 128 anos, se fosse
possível viver tanto. Ele morreu em 1975, também no mês de agosto, dia 29,
ainda lúcido, muito embora a memória, a vista e o mal de Parkinson já lhe
causavam enervante angústia. Nascido em 1887, meu pai estudou na Bahia e no Rio
de Janeiro, onde obteve o diploma de farmacêutico para juntar-se a seu genitor,
major Higino Gonçalves Sobreira Rolim, pioneiro boticário em Cajazeiras,
licenciado para exercer atividade de farmacêutico em ato formal assinada pelo
imperador Pedro II, em 1875.
Cristiano Cartaxo ocupou posições na política cajazeirense
– vereador, secretário municipal, prefeito interino – mesmo sem ter vocação de
administrador público ou para as lides parlamentares e partidárias. Ele também
não se entusiasmava com o comércio, conquanto fosse cuidadoso e competente no
aviamento de receitas médicas e no trato das pessoas. Cristiano gostava mesmo
era das letras, de versejar, tendo preferência especial pelo soneto. Fez-se
professor, lia muito, inclusive em francês, disciplina que ensinou anos a fio.
Talvez escondesse na leitura e na poesia sua timidez, o que não o impedia,
porém, de falar em público, de proferir discursos e palestras.
Exemplo emblemático de sua reservada conduta se deu quando rejeitou convite do cônego Matias Freire para integrar a Academia Paraibana de Letras. Tenho agora em mãos exemplar dos Estatutos daquela entidade, enviado a meu pai pelo ilustre sacerdote, com um bilhete, de 5 de junho de 1945, no qual “pede autorização para falar bem de seu nome na Academia”. Encontrei-o entre velhos papeis no acervo deixado por minha irmã Maria Ilina, falecida mês passado. Lá estava também um rascunho incompleto, escrito a lápis, da resposta de Cristiano a Matias Freire. Ei-lo:
Exemplo emblemático de sua reservada conduta se deu quando rejeitou convite do cônego Matias Freire para integrar a Academia Paraibana de Letras. Tenho agora em mãos exemplar dos Estatutos daquela entidade, enviado a meu pai pelo ilustre sacerdote, com um bilhete, de 5 de junho de 1945, no qual “pede autorização para falar bem de seu nome na Academia”. Encontrei-o entre velhos papeis no acervo deixado por minha irmã Maria Ilina, falecida mês passado. Lá estava também um rascunho incompleto, escrito a lápis, da resposta de Cristiano a Matias Freire. Ei-lo:
“Recebi os Estatutos da Academia e o folheto sobre o
Congresso de Esperanto, acompanhados do pedido de apresentação do meu nome à
tão ilustre confraria. É este mais um estímulo sério que recebo para sair de
minha toca sertaneja. E é com pesar que sinto haver chegado tarde demais o
vosso convite amigo. Meu gosto demasiado pelas letras mais se afirmou em
atividades fecundas, de modo que me sinto bem hoje sem os protestos (ilegível)
em uma das cinco categorias de sócios da Academia. Cumpre-me agradecimentos à
vossa lembrança, que mais parece reflexo dos que não me conhecem de perto”.
A timidez manifesta-se com igual vigor no soneto Ânimo
Forte, dedicado ao cônego Matias Freire, em particular no primeiro quarteto:
“Estou velho, já não me tenta
mais
a veleidade de afagar a ideia
de figurar na olímpica
assembleia
mortal que sou, em meio aos
imortais.”
Ora, ao ser convidado, Cristiano Cartaxo não completara
ainda 58 anos! Sempre exibiu boa saúde e faleceu com 88 anos. O convite não
chegara tarde, portanto. Era puro receio de sentar-se ao lado de intelectuais
que ele conhecia à distância, em sua maioria, pela imprensa e por meio da
leitura de livros. O poeta Cristiano superestimava a capacidade intelectual de
seus futuros colegas de Academia, ele que optara por viver em Cajazeiras, numa
época em que as distâncias geográficas eram tão grandes quanto às de nível
cultural. Ou, pelo menos, mais acentuadas do que hoje, penso. E assim,
Cajazeiras perdeu um imortal, imortal solene, da Academia, na qual é patrono o
padre Inácio de Sousa Rolim, cuja cadeira foi ocupada pelo cônego Matias
Freire.
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