terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Espaço Cultural de Cajazeiras deverá receber nome Eliézer Rolim



            Homenagem:  


O Espaço Cultural que está sendo instalado pela Prefeitura de Cajazeiras, no Calçadão da “Tenente Sabino”, no centro da cidade, deverá receber o nome de Eliézer Leite Rolim, cineasta e teatrólogo cajazeirense falecido no início de fevereiro deste ano. A informação foi confirmada pelo secretário de Cultura e Turismo, Ubiratan di Assis, aos familiares e amigos do saudoso artista.

Segundo ele, projeto de lei nesse sentido ainda será discutido e votado no Poder Legislativo local, mas a sugestão dada pela deputada Dra. Paula, com o apoio do prefeito Zé Aldemir, recebe total apoio da classe artística e cultural de Cajazeiras.

O secretário Ubiratan di Assis participou, na manhã desse domingo (20), da Cerimônia de Cinzas do teatrólogo e cineasta Eliézer Rolim. O desejo de Eliézer era, ao morrer, ser cremado e que as cinzas fossem atiradas ao mar da praia de Cabo branco, onde ele realizava caminhadas e costumava tomar banho, onde "lavava sua alma", como costumava dizer, no trecho da praia em frente à Fundação Casa de José Américo.

Para o secretário Ubiratan di Assis, que participou representando a Prefeitura de Cajazeiras e a comunidade cultural, o evento foi tomado de muita emoção, com a participação de vários artistas paraibanos convidados. Eles foram de Catamarã até alto mar, e depois de uma cerimônia, com encenação de trechos de peças e poemas de Eliézer, além de falas da família e de amigos, as cinzas foram atiradas ao mar.

Ubiratan revelou que a família de Eliézer Rolim, sensibilizada, ficou muito feliz com essa proposta da homenagem no Espaço Cultural, que vai abrigar a Secretaria de Cultura e Turismo, a Academia Cajazeirense de Artes e Letras (ACAL), Salão de Arte Contemporânea, Instituto Histórico e Geográfico de Cajazeiras e Memorial de Artes Cênicas, com todo acervo de Eliézer Rolim. "A ideia é realizar um grande evento de inauguração do Espaço, após a pandemia provocada pela Covid-19, e a previsão de instalação é para 27 de março de 2022 - Dia Internacional do Teatro", afirmou.

Eliézer era graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB, 1986), com mestrado (2001) e doutorado em Artes Cênicas pela universidade Federal da Bahia e pela École Nationale de Architeture de Grenoble, na França (2013). Atuando no cinema como produtor, roteirista e diretor, ele recebeu diversos prêmios e era conhecido nacionalmente pelas suas obras. No cinema ganhou destaque como realizador dos filmes "Eu Sou o Servo", "O Sonho de Inacim" e "Beiço de Estrada". Eliézer morreu de embolia pulmonar e consequências da Covid - 19.



 postagem publicada em: https://cajazeiras.pb.gov.br/index.php

domingo, 20 de fevereiro de 2022

SERÁ NO MÊS DE ABRIL

Autoras durante o 1º Encontro do Mulherio das Letras, em João Pessoa (PB)


Evento celebra literatura produzida por mulheres no Sertão da Paraíba.

Mulherio das Letras vai acontecer pela primeira vez no Sertão e está previsto para o mês de abril de 2022.


Mulheres ligadas à literatura produzida no Sertão paraibano irão se reunir em abril, na cidade de Cajazeiras, para a realização do I Mulherio das Letras no Sertão paraibano. O evento busca visibilizar a arte produzida por mulheres da região e contará com mesas redondas, lançamentos de livros, contação de histórias, oficinas e saraus.
Além disso, o projeto vai organizar uma antologia reunindo os textos de autoria sertaneja feminina. O edital foi lançado na última terça-feira (15), e as inscrições ficam abertas até 15 de março deste ano. O lançamento da obra vai acontecer durante o evento.


Violeta Formiga será a escritora homenageada do evento. Violeta era natural de Pombal, sertão paraibano, onde passou a infância e adolescência. Em 1971, transferiu-se para a capital paraibana e ingressou na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) no curso de Psicologia. Na Universidade, se notava suas tendências para a poesia, e ela começou a divulgar seus poemas nos jornais de João Pessoa.
A poetisa Violeta Formiga teve sua poesia brutalmente interrompida aos 31 anos de idade. Ela foi vítima de feminicídio pelo seu companheiro, em 1982. O evento seleciona Violeta não apenas por ser uma mulher sertaneja, mas para reivindicar a vida das mulheres como condição mínima de desenvolver sua arte e produzir livremente.
Violeta Formiga deixou apenas um livro publicado: “Contra Cena”. Depois da sua morte, os amigos reuniram poemas inéditos e publicaram “Sensações”, uma edição póstuma, no ano de 1982, na Galeria Gamela.

Sobre o Mulherio das Letras
O Mulherio das Letras é um grupo autônomo de mulheres escritoras que surgiu em 2017, em João Pessoa, contando com a presença de mais de 500 outras escritoras, artistas e intelectuais do país, com o objetivo de dar visibilidade à literatura feminina contemporânea, homenageando suas precursoras. Atualmente, o Mulherio das Letras conta com cerca de 7 mil participantes, se expandido internacionalmente. O grupo se descentralizou em subgrupos representativos de cada estado brasileiro, além do Mulherio das Letras Pretas.
O Mulherio das Letras Sertão é uma iniciativa coletiva que tem o objetivo de reunir mulheres que produzem literatura no sertão paraibano, como forma de aprofundar ainda mais esse protagonismo, pois é no interior do interior do país que se encontram as mulheres mais invisibilizadas em todos os setores do mercado artístico, pelas poucas oportunidades de formação e falta de recursos e infraestrutura nas cidades. A nossa missão com esse evento é justamente mostrar a arte da palavra feminina e feminista em suas múltiplas formas, por mulheres que ainda hoje enfrentam obstáculos machistas e racistas e são consideradas menores nos meios literários.

por: Lua Lacerda
Estudante de jornalismo, cajazeirense no litoral paraibano, poeta.


fonte: https://jornaldaparaiba.com.br/

sábado, 12 de fevereiro de 2022

VI CAJAZEIRATO - RESULTADO GERAL DA PREMIAÇÃO.



O Espetáculo Infantil “A Revolta dos Bichos” da Cia. Saltimbancos, de João Pessoa, foi o grande vencedor do VI CAJAZEIRATO - Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras, realizado entre os dias 28 e 30 do mês de janeiro passado, desse ano 2022, no Teatro Íracles Pires - ICA.

“A Revolta dos Bichos” é uma peça adaptada do clássico “Os Saltimbancos”, porém com direção coletiva. O espetáculo conta a estória de burro cansado e explorado; um doente e maltratado cachorro caçador; uma gata rejeitada e abandonada e uma galinha cantora desiludida, prestes a virar canja. Esses personagens vivem uma verdadeira aventura, onde o alto da história deles se caracteriza pela decisão de não serem mais explorados e partirem para a cidade grande em busca do sonho de serem artistas.

Além do prêmio de melhor espetáculo, o grupo da capital do estado, foi vencedor de outros prêmios, como o de melhor ator para Netto Ribeiro; melhor direção para Vladmir Santiago; melhor ator coadjuvante dado a Joelson Topete; melhor maquiagem para os maquiadores Neiry Karla e Netto Ribeiro; melhor figurino a Adriano Bezerra e o prêmio de melhor iluminação para Frank Burity.

O VI CAJAZEIRATO reuniu espetáculos de teatro nas modalidades infantil e adulto de diversas cidades da Paraíba, num verdadeiro congraçamento das artes na cidade de Cajazeiras. Pois além dos espetáculos teatrais, durante o evento foi realizada várias oficinas, debates com a participação de pessoas do seguimento das artes cênicas da Paraíba; saraus poéticos e outras formas de manifestações expressivas que compõe a linguagem artística.

  RESULTADO GERAL

Melhor Maquiagem

A Revolta dos Bichos

Melhor Figurino

A Revolta dos Bichos

Melhor Sonoplastia

De hoje eu não passo

Melhor Cenário

O Palhaço do Planeta Verde

Melhor Iluminação

Frank Burity - A Revolta dos Bichos.

Melhor Ator Coadjuvante

Joelson Pereira - A Revolta dos Bichos.

Melhor Atriz Coadjuvante

Girlene Pereira - O Palhaço do Planeta Verde

Melhor Ator

Neto Ribeiro - A Revolta dos Bichos.

Melhor Atriz

Alhandra Campos - Travesseiro Branco

Prêmio Revelação

Thainara Gonçalves - De hoje eu não passo

Melhor Texto

Luciene Oliveira - De hoje eu não passo

Melhor Diretor (ra)

Vladimir Santiago - A Revolta dos Bichos

Melhor Espetáculo (Júri Oficial)

A Revolta dos Bichos

Melhor Espetáculo (Júri Popular)

O Palhaço do Planeta Verde - Primeiro Colocado

 

De hoje eu não passo - Segundo Colocado

 

Travesseiro Branco - Terceiro Colocado

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Lampião em Juazeiro 1926

por: Vilma Maciel

Foto de Pedro Maia, Acervo: Raimundo Gomes

1926 foi um ano atípico para a história de Juazeiro. Ano em que a Coluna Prestes, um movimento político militar (Comunista) contrário ao governo da República Velha e as elites. Esses movimentos de revoltosos marcharam em direção ao Sul do Ceará ameaçando a tranquilidade do povo. O líder do movimento foi o então Capitão Luís Carlos Prestes.

Por outro lado, na cidade de Juazeiro do Norte e regiões circunvizinhas o Líder religioso era o Padre Cícero, considerado homem "santo", e de enorme influência na vida do povo nordestino.

Padre Cícero tinha como aliado político, e, de interesse para sua comunidade, o Dr. Floro Bartolomeu da Costa, grande líder político, junto ao então presidente da República Dr. Artur Bernardes, e assim conseguia recursos e proteção conta os revoltosos Comunistas.

Porém o Dr. Floro adoeceu e partiu para o Rio de Janeiro em busca de tratamento. Ficando o Padre Cícero com toda carga pesada. Dr. Floro já havia convocado Lampião e seu bando para integrar a defesa da cidade junto ao Batalhão Patriótico que enfrentaria a Coluna Prestes. Não resta dúvida que Lampião veio à cidade de Juazeiro atendendo o convite de Dr. Floro, que faleceu exato no dia 07 de março quando Lampião já se encontrava na cidade.

Floro foi o grande articulador da empreitada presidencial que daria a patente a Lampião, também armas, munições, e fardamento.

Quem conhece a verdadeira história de Virgulino Ferreira, o "Lampião", sabe que ele era um homem devoto do padre Cícero, mesmo antes de conhecê-lo, por está razão, enviou sua família, ou seja, o que restou depois da morte de seus pais. Teria enviado os irmãos que passaram a residir na cidade com a proteção do "Padim".

Foi assim que Lampião chegou a Juazeiro para integrar os chamados Batalhões Patrióticos, comandados por líderes regionais para enfrentar os revoltosos. Floro achou uma boa alternativa incorporar o temido bando de Lampião para esse embate.

06de março, Lampião já se encontrava na região do Cariri. Padre Cícero enviou uma pessoa de sua confiança, o Francisco Chagas de Azevedo que num breve encontro tratou do assunto, num lugar de nome Cipó. Lampião queria falar diretamente com o padre. Assim, Lampião o acompanha com seus 49 Cangaceiros, entre eles Sabino Gomes, chefe de subgrupo que atacaria a cidade de Cajazeiras Paraíba no ano seguinte. Também Antônio Ferreira seu irmão mais velho seu lugar tenente.

A princípio o bando de hospeda na Fazenda Nova pertencente a Dr. Floro na entrada da cidade, onde hoje se localiza o Orfanato Jesus Maria José.

No mesmo dia Padre Cícero vai ao encontro dele, procura de toda forma convencê-lo a se retirar da cidade. Lampião apesar de respeitar, não aceita a proposta, visto que já estava aqui, iria até o fim do acordo prometido, visava suas vantagens.

Na mesma noite, o bando de dirige ao centro da cidade e se aloja no sobradinho pertencente ao poeta João Mendes, localizado na Rua Boa Vista, atualmente, ao lado do Ginásio Batista. Esse imóvel foi reformado e perdeu o andar superior e suas características originam.

Ciente que Lampião estava na cidade, logo o boato se espalhou, pessoas e curiosos foram ver. 07de março Lampião recebe a visita dos fotógrafos, Pedro Maia do Crato e Lauro Cabral de Barbalha e posa para fotos. Também concede uma entrevista ao Jornalista Otacílio Macedo, que foi publicada no jornal "O CEARÁ".

09 de março era madrugada quando Lampião e seu bando deixa o Juazeiro, receberam as fardas, armas e munições dos integrantes do Batalhão Patrióticos. A patente de Capitão Lampião recebeu das mãos de um funcionário público agrônomo de nome Pedro Albuquerque Uchôa. A patente não teria nenhum valor legal, sem nenhum registro militar.

*Vilma Maciel é natural de Cajazeiras mas é radicada na cidade de Juazeiro do Norte/CE.



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

COMO VOCÊS SE CONHECERAM?

por: João Batista de Brito


Fiz um dia, por acaso, a pergunta acima a um casal amigo e ouvi uma história curiosa, que não resisto em contar.

Arnóbio foi mais resumido no relato, mas Marianne, na sua versão, caprichou nos detalhes.

Viúva havia três anos, ela já estava lá pelos seus cinquenta e dois quando a coisa aconteceu. O filho já casado, ela morava sozinha em casa confortável de uma rua tranquila no bairro de Miramar. O falecido lhe deixara uma gorda pensão, e assim, dava pra ir levando uma vida com conforto, paz e privacidade. Fazia academia, caminhava, via tv, lia um pouco, ouvia música, sempre saía com as amigas pra um café, ou pra um jantar, e assim os dias fluíam tranquilos.

Porém, não podia negar. Às vezes a solidão batia e seu coração ansiava por algo novo, do tipo, uma companhia masculina.

Foram as amigas que a aconselharam a tentar a internet, onde, segundo garantiam, muitos novos relacionamentos aconteciam... E eventualmente, vingavam.

Sem prática nas coisas virtuais, e também sem muita convicção, Marianne fez seu cadastro num site e criou o hábito de consultar suas páginas. Com o passar dos contatos, a já pequena convicção diminuiu, e quase desapareceu, pois os acessos que lhe apareciam eram quase todos desastrosos. Até insinuações obscenas pintaram.

Uma decepção após a outra, já estava pra desistir quando um senhor solicitou sua amizade e ela aceitou. Aceitou por aceitar, e já havia esquecido esse desconhecido amigo virtual quando, um dia, recebeu a mensagem de um “bom dia”. Mecanicamente, retribuiu, e ficou por isso.

Ficou nada. Ele continuou com seus “bons dias” e daí a pouco já estavam em um bom papo diário. Das coisas banais passaram a assuntos mais sérios e, com o tempo, já estavam a trocar confidências. Podia não dar em nada, pensava ela, mas era ao menos um amigo que ganhava, alguém com quem conversar. E a conversa dele lhe parecia interessante. Era, com certeza, um homem sério e com bom nível de instrução. Falava coisas sábias e seu português era correto. Arnóbio era o seu nome.

Não podia negar que se animou no dia em que soube que Arnóbio era viúvo. Segundo disse, vivia só, já que as duas filhas tinham ido embora, morar nos States. Pra resumir a história, a amizade, ainda que sempre virtual, foi tomando contornos de namoro e não deu outra: chegaram a um ponto em que cada um, emocionado, confessou, nas teclas, o seu grau de envolvimento amoroso. Que, a essa altura, não era pequeno.

A partir desse ponto, claro, foram dando e tomando informações, um sobre o outro. E, animadoras, mas também nervosas, algumas coincidências começaram a aparecer.

Com grande alegria, ela ficou sabendo que ele residia na sua cidade. Bom sinal: já pensou se ele fosse, digamos, de Cascavel, Paraná? Agora, no mesmo bairro não podia ser - seria coincidência demais - mas era: Miramar, sim senhor.

Por um tempo fizeram segredo da rua. Um dia, no meio da conversa, ele se referiu casualmente a uma padaria onde comprava seu pão diário, e ela, sem nada dizer, assustou-se um pouco: a tal padaria ficava na sua rua. Será que moravam tão perto assim? De outra feita, a referência foi a um posto de gasolina, o qual também ficava na sua rua. Como era possível?

Quando o nível de confiança lhe permitiu, ela botou a curiosidade pra fora e indagou se podia saber o nome da rua onde ele residia. Pois é, ficou pasma em ouvir que seu namorado virtual morava na sua rua.

Foi então que ele perguntou pelo número da casa dela. Com receio, ela hesitou, mas juntou coragem e digitou o número. Houve um pouco de silêncio e... ele digitou o número dele.

Estupefata, Marianne quase não acreditou. O seu namorado era o vizinho do lado direito, o novato que pra lá se mudara um ano e meio atrás - sim, aquele senhor que às vezes ela via sair de manhã cedo, pra caminhar no quarteirão, de boné, óculos escuros e bermuda. E bem que Arnóbio era charmoso!

Próxima cena: arrebatados pela emoção, os dois deixaram os seus computadores pra um lado e correram pra calçada.

Quem passava naquela rua, naquela tarde ensolarada e quente, ficou admirado de ver aquele casal maduro, em abraço apertado, lábios colados, num beijo escandaloso que não prometia ter fim...

Moral da história: se você procura algo de seu interesse, antes de ir à internet, dê uma espiadinha na vizinhança.


fonte: facebook do autor. https://www.facebook.com/photo/?fbid=10217575751065432&set=a.4826176152100

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Funesc seleciona produtores culturais para oficinas em 36 municípios paraibanos

Edital busca selecionar profissionais com experiência nas áreas de produção executiva e gestão de carreiras


Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) lança, nesta terça-feira (1º), o edital de seleção de produtores culturais para a realização de oficinas de organização de carreiras artísticas. A oferta é de 36 vagas para profissionais que ministrarão cursos destinados a artistas, grupos e agentes culturais em todas as regiões do estado.
 
O edital busca selecionar profissionais com experiência nas áreas de produção executiva e gestão de carreiras, tendo como foco o atendimento a artistas, bandas, companhias e grupos de cultura. Cada ministrante receberá o valor de R$ 750 por oficina, com duração de seis horas técnicas, podendo ser convocado para realizar até três oficinas ao longo do ano. Em caso de deslocamento intermunicipal, a Funesc também pagará um valor adicional, como forma de estimular que os municípios do interior também sejam atendidos.
 
De acordo com o presidente da Funesc, Pedro Santos, o edital faz parte do projeto Baobá, criado em 2021 para promover ações de qualificação do setor artístico. “Nesse momento, o nosso objetivo é dialogar principalmente com os artistas do interior do estado. A meta é que, ao final das oficinas, eles desenvolvam uma maior capacidade de estruturar os seus trabalhos artísticos e condições de serem contratados para apresentá-los”, explicou.
 
Descentralização
A programação das oficinas começa no dia 19 de março e segue até 19 de novembro, passando por 36 municípios paraibanos, sempre aos sábados. Conforme explica Pedro Santos, a realização do projeto no interior do estado conta com a parceria das prefeituras locais, através dos secretários e dirigentes de cultura dos municípios.
 
Estão previstas oficinas nas cidades de Sobrado, Mamanguape, Guarabira, Solânea, Serra da Raiz, Campina Grande, Umbuzeiro, Soledade, Cuité, Picuí, Nova Palmeira, Monteiro, Assunção, Congo, Joca Claudino, Santa Luzia, São Mamede, Aguiar, Coremas, Piancó, Catolé do Rocha, Brejo do Cruz, São Bento, Cajazeiras, Poço de José de Moura, São José de Piranhas, Sousa, Patos, Uiraúna, Princesa Isabel, Juru, Teixeira, Itabaiana, Salgado de São Félix, São Miguel de Taipu e João Pessoa.
 
Inscrições
As inscrições podem ser feitas através do endereço eletrônico https://funesc.pb.gov.br/ a partir desta terça-feira, e o prazo se estende até 2 de março. Podem se inscrever pessoas maiores de 18 anos, residentes na Paraíba e com experiência comprovada em produção executiva ou gestão de carreiras artísticas. O edital admite inscrições de pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEI). Interessados podem também fazer contato através do endereço credenciamentofunesc@gmail.com.



fonte: SECOM/PB