sábado, 27 de julho de 2019

ENCONTRO DOS EX-INTEGRANTES DO GRUPO TEATRAL ESPERANÇA (GTE)


O teatrólogo cajazeirense Chico Amaral, hoje radicado na cidade de Patos, Paraíba, onde ainda mantém as suas atividades de produtor, diretor, professor e orientador teatral. Anunciou recentemente na sua página social do Facebook, que no próximo dia 10 de agosto, será realizado em Cajazeiras, o primeiro encontro dos ex-integrantes do Grupo Teatral Esperança (GTE). Não lembro e, os seus integrantes ou ex-integrantes, talvez também não lembre ao certo, em que ano o GTE foi fundado. Porém Chico Amaral, que foi o principal fundador do grupo, na sua postagem, afirmou que o mesmo foi fundado em 1983, objetivando levar o teatro a periferia e as comunidades mais carentes da cidade.

Segundo Amaral, a sigla GTE conseguiu no seu auge, levar aos mais distantes espaços culturais de Cajazeiras, a arte teatral. Esse ano 2019, 34 anos depois, o encontro dos atuais e ex-integrantes do grupo teatral anunciado por Amaral, acontecerá na Escola Estadual Cidadã Integral Professor Crispim Coelho – o velho Colégio Estadual de Cajazeiras. No final da postagem da postagem, Chico Amaral, conclamou a todos ex-GTE: “Queremos convidar, desde já, todas aquelas pessoas que um dia ajudaram a escrever a história do GTE”.

Fotos do grupo postadas por CHICO AMARAL
NO FACEBOOK










sábado, 20 de julho de 2019

SECULT EXIBE FILMES BRASILEIROS E ESTRANGEIROS QUE FORAM DESTAQUES NO ANO PASSADO




A partir desta sexta-feira (19) a população de Cajazeiras vai poder assistir a uma maratona de filmes premiados nacionalmente e até internacionalmente. Trata-se do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que traz para o município, em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo, a exibição de diversos filmes que fizeram sucesso nas telas nacionais no ano passado. As películas serão exibidas no Centro Cultural Zé do Norte e no Teatro Íracles Pires.

A programação já começa nesta sexta-feira, no Centro Cultural Zé do norte, a partir das 19h30, com a exibição dos filmes “O Paciente - O Caso Tancredo Neves, de Sérgio Rezende. No sábado, dia 20, a programação prossegue com mais dois filmes: Me chame pelo seu nome, de Luca Guadadino (EUA), às 17h, e “Uma noite de 12 anos, de Alvaro Brecher (Argentina, Espanha e Uruguai), às 19h30, também no Zé do Norte.

Coordenador do Fest-Aruanda, o cineasta Lúcio Vilar foi quem propôs a parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo para a exibição dos filmes em Cajazeiras. Ele explica que a programação faz parte de Projeto de Extensão da UFPB, que é um braço da Aruanda, o Aruandando no Campus, numa parceria com a Academia Brasileira de Cinema, no Rio de Janeiro.

Eles têm um projeto já há 18 anos, que é o grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Neste sentido, os melhores filmes do ano anterior (2018), são exibidos, além de alguns filmes ibero-americanos e internacionais mais badalados. Tudo filme que ganhou prêmio em festival, enfatiza.

Confira abaixo a programação na íntegra:

CENTRO CULTURAL ZÉ DO NORTE

Dia 19 de julho
19:30 - O Paciente: O Caso Tancredo Neves
Direção: Sérgio Rezende (BR)
Classificação Indicativa: 10 anos
Duração: 1h40min

Dia 20 de julho
17:00 - Me chame pelo seu nome
Direção: Luca Guadadigno (EUA)
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 2h12min
19:30 - Uma noite de 12 anos
Direção: Álvaro Brecher (Argentina, Espanha, Uruguai)
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 2h3min

Dia 25 de julho
17:00 - Benzinho
Direção: Gustavo Pizzi (BR)
Classificação Indicativa: 12 anos
Duração: 1h38min
19:30 - The Square, a arte da discórdia
Direção: Ruben Ostlund (Suécia, Alemanha, França, Dinamarca)
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 2h32min

Dia 26 de julho
17:00 - Todos os Paulos do mundo
Direção: Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira (BR)
Classificação Indicativa: 10 anos
Duração: 1h28min
19:30 - 3 anúncios para um crime
Direção: Martin MCDONAGH
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 1h56min

Dia 27 de julho

17:00 - As herdeiras
Direção: Marcelo Martinessi (Paraguai, Alemanha, Brasil, Uruguai, Noruega, França)
Classificação Indicativa: 12 anos
Duração:1h38min
19:30 - Cachorros
Direção: Marcela Said (Chile)
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 1h34min

Dia 01 de Agosto

17:00 - O processo
Direção: Maria Augusta Ramos (Brasil)
Classificação Indicativa: Livre
Duração: 2h20min
19:30 - Alguém como eu
Direção: Leonel Vieira (Brasil)
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 1h27min

Dia 02 de Agosto
17:00 - A luta do Século
Direção: Sérgio Machado (BR)
Classificação Indicativa: 12 anos
Duração: 1h18min
19:30 - Eu, Tonya
Direção: Creaig Gillespie (EUA)
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 2h1min

TEATRO ICA

Dia 06 de Agosto
17:00 - Chacrinha: O velho Guerreiro
Direção: Andrucha Waddington
Classificação Indicativa: 12 anos
Duração:1h54min
19:30 - Forma da Água
Direção: Guilherme Del Toro (EUA)
Classificação Indicativa: 16 anos
Duração:

Dia 07 de Agosto
17:00 - Bohemian Rhapsody
Direção: Bryan Singer (EUA)
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 2h 13min
19:30 - A voz do silêncio
Direção: André Ristum (BR)
Classificação Indicativa: 16 anos
Duração: 1h 38min

Dia 08 de Agosto
17:00 - O grande circo místico
Direção: Cacá Diegues (BR)
Classificação Indicativa: 16 anos
Duração: 1h45min
19:30 - A noiva do deserto
Direção: Cecília Atán e Valéria Pivato (Argentina)
Classificação Indicativa: 12 anos
Duração: 1h25min

Dia 13 de Agosto
17:00 - My name is Elza Soares
Direção: Elisabete Martins Campos (BR)
Classificação Indicativa: livre
Duração: 1h11min
19:30 - Ex - pajé
Direção: Bolognesi (BR)
Classificação Indicativa: livre
Duração: 1h21min





divulgação: Secult/Cajazeiras

segunda-feira, 15 de julho de 2019

ATOR PARAIBANO BUDA LIRA PREMIADO NACIONALMENTE LAMENTA DESMONTE DE PROJETOS CULTURAIS

Foto: Reprodução/divulgação

Ronald Lira de Souza é conhecido há tempos pela sua performance ativista nos meios culturais da Paraíba, mas aos poucos vem conquistando o Brasil com participações mais que especiais nas telinhas e telonas, principalmente na sétima arte. Buda Lira, como é carinhosamente chamado por todos, em 2017 ganhou o prêmio de melhor ator no Festival Guarnicê de Cinema e este ano de 2019 foi novamente laureado como melhor ator o longa-metragem “Lamparina da Aurora” (Direção Frederico Machado) e com o curta-metragem “Rasga Mortalha” (Direção Patrícia Aquino). Com o curta “Rasga Mortalha” ele ainda foi premiado em mais três festivais na Paraíba e de Pernambuco.

Nesta entrevista exclusiva, concedida ao jornalista Joanildo Mendes, para o FATOSPB, ele fala sobre a arte e a parte que lhe cabe no latifúndio cultural paraibano. Sertanejo, técnico cultural da Universidade Federal da Paraíba, produtor cultural, ator e participante ativo de movimentos culturais paraibanos, Buda Lira nasceu em Uiraúna, passou por Cajazeiras e ainda na infância fez morada em João Pessoa.

Ele diz que fazer cinema e televisão é como se ganhasse uma bicicleta nova. Fala sobre as dificuldades de ser ator no Brasil e acredita que é fundamental para os investimentos culturais uma maior aproximação entre cultura e educação. “O Brasil, não custa nada repetir, é um país que carrega uma história de desigualdades, de opressão muito grande”.

Buda Lira lamenta que projetos culturais que estavam dando certo estejam sendo desmontados. “Todos os dias chegam notícias dramáticas de iniciativas de desmonte daquilo que vinha dando certo e que deveria e poderia ser ajustado. Mas, o que assistimos são atos de destruição puros e simplesmente”.

Ele também é presidente do bloco pré-carnavalesco mais irreverente da Capital paraibana, o Cafuçu. Nessa entrevista ele fala sobre o que vem pela frente. “No momento estamos acompanhando, por exemplo, a tramitação do Carnaval do Cafuçu na Lei Rouanet. A expectativa é que possamos captar recursos, após a sua aprovação, e aprimorar áreas que já conquistamos com a história do Bloco”.

Leia abaixo a entrevista com Buda Lira:

- Quem é Buda Lira? De onde veio? Pra Onde Vai?

Um sertanejo, cidadão brasileiro, que pensa e atua para o bem! O bem das pessoas, da cidade onde mora, o bem da Paraíba, enfim o bem da humanidade. Nasci em Uiraúna-PB e aos seis anos, fui morar em Cajazeiras. Em 1972, vim morar aqui em João Pessoa. Minha família, meus pais, tios avós quase todos os meus irmãos têm como referência a cidade de Cajazeiras, onde a maioria nasceu e viveu. E vou pra onde a vida naturalmente me levar.

- O personagem interfere na vida do ator?

O personagem é parte de uma boa história que te ensinam sempre algo. Para os artistas, mas principalmente para o público. Do contrário, acho até que nem tem sentido da história existir.

- É mais fácil fazer rir ou fazer chorar nas artes cênicas?

É possível que alguém, ator, atriz ou uma pessoa qualquer tenha mais preferência para uma ou outra forma de se expressar. No meu caso, os desafios para uma ou outra opção são semelhantes. Depende muito do conceito e método do trabalho, características de equipe e sua direção.

- Quantos prêmios você já ganhou e qual o mais importante?

No teatro, quase não participei de eventos competitivos. E quando participei, raramente, o espetáculo é que foi escolhido. No cinema, tive a oportunidade de ganhar alguns poucos prêmios, até porque foi recentemente que comecei a trabalhar. Destaco os prêmios de ator no Festival Guarnicê de Cinema, em 2017 e este ano respectivamente com o longa-metragem “Lamparina da Aurora” (Direção Frederico Machado) e o curta-metragem “Rasga Mortalha” (Direção Patrícia Aquino). Com o Rasga Mortalha, ainda fui premiado em mais três festivais na Paraíba e Pernambuco.

- O que você prefere? Cinema, teatro ou televisão? Por quê?

Cinema e televisão. É como se eu ganhasse uma bicicleta nova. A vontade de fazer no momento é mais forte. Mas, tirando esse detalhe, não saberia dizer a preferência quando penso mais sobre as experiências que tive em trabalhar nas três áreas. Gosto imensamente de atuar, isso é o mais importante. Cada qual tem suas particularidades, os sabores e dissabores como as coisas da vida. Desde 2016, por exemplo, não tenho atuado no Teatro. Acho que ta na hora de pensar em algo para produzir.

- É difícil ser artista na Paraíba e no Brasil?

Não somente para o artista. Dificuldades existem para o povo brasileiro que não tem oportunidades, que precisa ralar muito. Nunca foi fácil para quem já nasce com limitações econômicas e sociais. O Brasil, não custa nada repetir, é um país que carrega uma história de desigualdades, de opressão muito grande. O artista, o trabalhador, a trabalhadora que vem de origem popular certamente enfrenta maiores dificuldades. Nesse momento, atravessamos um período de muitas dificuldades. Todos os dias chegam notícias dramáticas de iniciativas de desmonte daquilo que vinha dando certo e que deveria e poderia ser ajustado. Mas, o que assistimos são atos de destruição puros e simplesmente.

- O que falta para que os governos invistam mais em cultura?

Tivemos um impulso muito grande na área governamental a partir da atuação exemplar do Governo Federal com o trabalho grandioso dos Ministros Gilberto Gil e Juca Ferreira (leia-se Governo Lula). As Políticas Públicas tiveram repercussão nos Governos Estaduais e Municipais, em grande parte, com a criação de Secretarias, Fundações, etc. Acredito que é fundamental para os investimentos uma maior aproximação entre a cultura e a educação, no sentido profundo dessas áreas. Pensar que a educação e a cultura podem inserir milhares de pessoas, gerar oportunidades de crescimento pessoal e social e contribuir para desenvolver sensibilidades, conhecimentos, visão crítica, enfim, apostar no ser humano e no processo civilizatório, tão necessário nos dias de hoje.

- Os políticos atrapalham ou ajudam o desenvolvimento cultural?

Podem ajudar e muito. Refiro-me aos políticos que exercem mandatos, mas também o cidadão que atua na área cultural e que precisa atuar no campo político, ocupando espaços, trabalhando para que a Política Cultural seja forte na sua cidade, no seu estado.

- Entre o carnaval e forró, o que há de melhor?

Duas grandes festas, que precisam de re-ligação com o sentido de uma festa comunitária. Gosto imensamente das duas. Fui criado em Cajazeiras, vendo e fazendo modestamente as duas celebrações.

- Como presidente do Bloco Cafuçu, o que vem de novidades para 2020?

Já estamos trabalhando no projeto. No momento estamos acompanhando, por exemplo, a tramitação do Carnaval do Cafuçu na Lei Rouanet. A expectativa é que possamos captar recursos, após a sua aprovação, e aprimorar áreas que já conquistamos com a história do Bloco Cafuçu. Mais orquestras para o desfile, estruturar bandas locais que comportem participações especiais de cantores e cantoras. O foco é aprimorar a área de gestão do desfile e do tradicional baile a atender da melhor forma possível os Cafuçus e Cafucetas que adoram o bloco.



Fonte: Redação Portal Fatospb

sábado, 6 de julho de 2019

Fuminc 2018/2019: Espetáculo Varekai incentiva a dança contemporânea em Cajazeiras



Varekai, que significa “Em qualquer lugar” é uma espetáculo que garante acesso do público e dos artistas a dança contemporânea. O espetáculo foi aprovado no edital do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (Fuminc) 2018, que será desenvolvido neste ano de 2019, numa iniciativa da Prefeitura Municipal de Cajazeiras através da Secretaria de Cultura e Turismo. A propositura foi feita por Airam Fernandes Teixeira.

A ideia, segundo o projeto, é proporcionar ao público mais acesso à cultura e a arte, além de momentos de conhecimento e contato com a dança contemporânea, bem como a interação com a criatividade, respeito e valores através do movimento corporal.

Deste modo, a história do espetáculo é trazer um nome bem criativo, aonde irá se contar que em qualquer lugar somos capazes de sonhar e realizar nossos sonhos e onde quer que seja tudo pode acontecer.

A Cia de Dança Art e Movimento pretende realizar uma temporada de dez apresentações gratuitas do espetáculo Varekai, abrangendo áreas de público com pouco acesso ao universo cultural. A meta é que dessas dez apresentações, sejam duas destinadas para espaços conceituados, tais como Teatro Iracles Pires e Miniteatro Geraldo Ludgero. A temporada de apresentações acontecerá a partir de julho e termina em setembro.

Os investimentos em cultura do governo municipal para 2019 serão em torno de R$ 217 mil, sendo que desse valor 15% são retidos para a manutenção do Fundo. No ano passado, os investimentos foram de R$ 130 mil. A Prefeitura Municipal de Cajazeiras, na atual gestão, foi a primeira a respeitar a lei de incentivo a cultura, ao repassar ao Fuminc o percentual de 2% da arrecadação do município, conforme a lei 1891/2010.




Postagem publicada no portal: https://cajazeiras.pb.gov.br