domingo, 29 de maio de 2011

Tradicional Colégio de Cajazeiras chega aos 50 anos de fundação





Fundado em 1961, o Colégio Estadual Professor Crispim Coelho, foi o primeiro educandário público estadual fundado em Cajazeiras, responsável pelo ensino de 1º e 2º graus dos alunos da cidade e cidades vizinhas.

A sua instalação só foi possível graça a luta dos estudantes e da ação política do vice-prefeito (na época) Abdiel de Souza Rolim e do então Deputado Estadual Acácio Braga Rolim, autor do projeto de criação da escola, aprovado na Assembleia Legislativa e sancionado pelo Governado Pedro Moreno Gondim

Até 1963, o estabelecimento funcionou nas depend
ências do Colégio Dom Moisés Coelho, quando o prefeito Francisco Matias Rolim, sensibilizado com necessidade de a escola ter uma sede própria, doou ao governo do Estado um terreno, que possibilitou a construção pelo governador João Agripino Filho do prédio onde até hoje está instalado. Em 1978, um Decreto-Lei de autoria do deputado estadual Edme Tavares, modificou o nome da escola de Colégio Estadual para Escola Professor Crispim Coelho.

Decorridos 50 anos, a tradicional instituição de ensino
cajazeirense, entre na história recente, como uma casa que mais contribui para a formação política e ideológica dos que passaram pelas suas salas de aulas. Muitos foram os seminários e debates políticos, festivais de poesias, de músicas e feiras de ciências e artes realizadas nas suas dependências, que ficaram marcados na memória do movimento estudantil sertanejo.

Hoje, diferente de épocas passadas, onde os
objetos facilitadores dos professores eram praticamente o giz e quadro, a escola dispõe de 12 (amplas) salas de aulas, uma biblioteca, sala de audiovisual, laboratórios de ciências e informática, salas para diversos setores administrativos, auditório, ginásio de esportes e uma área para recreação disponível para atender os seus mais de 1.000 alunos matriculados.

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fonte: Cristiano Moura. Blog: coisasdecajazeiras.blogspot.com

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Vídeo mostra o Carnaval Moderno de Cajazeiras
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Zé Paraíba - Forró em Cajazeiras

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Zé Paraíba - O Rei da Sanfona, ficou conhecido de todos cajazeirenses e de boa parte dos nordestinos, depois que gravou a música "as cocotinhas", chagando a vender na época - decada de 80, mais de 500 mil cópias do LP que continha a música. Com 50 anos de forró e com a marca de 61 discos gravados (entre LPs e Cds), o forrozeiro irmão do ex-vereador Sinval Leite, ainda está em atividade - fazendo pequenos shows. O mesmo reside hoje na região de Brasília.


terça-feira, 17 de maio de 2011

Lúcio Vilar, Geraldo Vandré e Fest-Aruanda

Encontro de Lúcio Vilar e Geraldo Vandré
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A mais de quatro décadas em pleno isolamento, o compositor Geraldo Vandré, aos poucos vai ressurgindo das cinzas. O primeiro aceno de Vandré para a civilização pós 64, aconteceu no ano passado, quando o mesmo aceitou ser entrevistado pelo repórter da Rede Globo Geneton Moraes Neto. Agora ele vislumbra aos paraibanos, prometendo voltar à Paraíba no mês de dezembro proximo, para ser homenageado no 7º Fest-Aruanda do Audiovisual Brasileiro. Lúcio Vilar, que é coordenador do Fest-Aruanda, esteve com o compositor em um restaurante no centro da capital paulista, onde foi oficializado o anúncio da homenagem que “sensibilizou o artista”. Para Lúcio, se tudo correr bem, essa vai ser a primeira vez em que o artista será agraciado por um festival de cinema no país.



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Por onde andou o Padre Rolim.

Ruínas do Engenho D'água na localidade de Lameiro - Crato/CE.
Local que no final da década de 60 - 1868, século XIX, o Padre Inácio de Sousa Rolim,
teria vivido por aproximadamente uns 4 anos.
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Sobre as características do lugar onde o Padre teria morado, escreveu o historiador cearense Irineu Pinheiro no seu livro "O Cariri".

"Esse Sítio Lameiro, quem ali fosse há alguns anos atrás, veria ao lado poente da estrada, entre canaviais, em frente ao Engenho D'água do Cel. Nelson da Franca Alencar, as ruínas melancólicas de uma ermida, emborcada no peitoril da janela de uma das paredes estragadas um sino de bronze, mudo havia lustres. Construiu-a o Padre Inácio de Sousa Rolim, um dos grandes educadores sertanejos do nordeste brasileiro, precisamente no local havia um velho Quarto de Orações, por ele derribado".
E segue o historiador narrando às características do local.

"Numa casa de tijolos, singular por ter no meio das paredes forquilhas de aroeira, que sustentavam as linhas do teto, muito próxima da capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, morou o Padre uns quatros anos, a dizer as suas missas matinais, a fazer enxertos em árvores frutíferas, a cuidar ele mesmo, enxada em punho, de um trigal que plantou, limpando-o com amor, molhando-o com as águas da nascente do Loanda. Chegou a colher frutos da famosa gramínea, mas lhe não foi possível incorporá-la na nossa agricultura. Zangava-se quando o interrompiam nos seus trabalhos de lavoura. Vivia o Padre Rolim como um asceta, sozinho, a alimentar-se frugalmente, a dormir numas duas tábuas de cedro, tendo por travesseiro um tijolo de barro cozido, envolvido num paninho. Não admitia, absolutamente, que entrassem mulheres na sua residência".



terça-feira, 10 de maio de 2011

Esquina da loja "Casas Pernambucanas".


Um trecho da Rua Padre José Tomaz com a Avenida Presidente João Pessoa.
*esquina da antiga loja de tecido "Casas Pernambucanas". Na calçada na loja
há um detalhe da tabuleta de divulgação dos filmes do Cine Éden.


segunda-feira, 9 de maio de 2011


Versões de Luiz Alves de Lima
e
Edval Nunes "Cajá"
sobre a explosão da bomba
no Cine Apolo XI.

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Click na imagem abaixo para ampliá-la e ler melhor.


terça-feira, 3 de maio de 2011

Festival Regional da Canção no Sertão - A volta.













"Ele vai voltar". Afirmou o Secretário de Cultura de Cajazeiras, Júnior Terra, ao semanário da cidade Diário do Sertão, se referindo à realização da 21ª edição do Festival Regional da Cação no Sertão. "precisamos trazer de volta esse evento por onde já passaram vários músicos como Chico César e Elba Ramalho".

Segundo informações do próprio secretário, as inscrições já estão abertas desde o dia 20 de abril e para inscrever uma canção - de qualquer estilo musical, basta que ela seja inédita, os interessados têm a opção pela internet, no endereço www.21festivaldacancao.canalnoite.com.br  

Para Júnior Terra, a música enviada pela internet tem que estar em formato mp3 e pode ser inclusa através de upload. O compositor pode inscrever até duas canções e se optar por outra forma de inscrição, pode pegar uma ficha gratuitamente em qualquer uma das três emissoras de rádio AM de Cajazeiras. Neste caso, ele terá que trazer 10 cópias impressas da música e uma gravada em cd, pelo menos com o acompanhamento de um violão. Se o músico pretender ter o apoio da banda que sonorizará o festival, terá que trazer a música cifrada.

O Festival da Canção acontecerá nos dias 27, 28 e 29 de maio, em praça pública. O ganhador do festival levará para casa um prêmio de R$ 1.200,00; o segundo colocado ganhará R$ 800,00; o terceiro levará R$ 500,00 e os colocados no quarto, quinto e sexto lugar, serão contemplados com troféus. Na pré-seleção serão classificadas 24 músicas. Na primeira noite haverá 12 apresentações e apenas 6 permanecerão na disputa. Na segunda noite acontecerá igual, sendo assim, a final terá 12 apresentações, onde 6 músicas sairão premiadas.

Os shows das 2 primeiras noites de festival ficarão por conta da Banda Vismundo - na primeira e o cajazeirense Naldinho Braga, fará a festa com a banda Carro de Lata - segunda noite. O secretário adiantou ainda que o projeto do festival foi aprovado pelo FUMINC - Fundo Municipal de Cultura de Cajazeiras e conta também com o apoio da Associação de Artes Curicaca. 

Foto (1) Júnior Terra - Secretário de Cultura de Cajazeiras.
Foto (2) Logomarca de uma das versões do festival realizada na década de 70.
Fonte da matéria: Diário do Sertão



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Primeira Imagem da Peiedade

Primitiva imagem de Nossa Senhora da Piedade, padroeira de Cajazeiras. A relíquia pertenceu à Ana de Albuquerque - Mãe Aninha, mãe do Padre Rolim. A imagem da santa estava no altar-mor da antiga capela (hoje Matriz de Nossa Senhora de Fátima), construída em 1834, pela própria Mãe Aninha. Segundo o historiador José Antônio de Albuquerque, antes mesmo de concluir a capela, Mãe Aninha introduziu no local a imagem da Piedade em um balaio.

“envolveu-o com um pano (em forma de saia) de labirinto e renda, o mais bonito e rico que ela possuía e sobre o balaio transformado em trono, em cima da mesinha, depositou a imagem e começou a fazer ali às orações. Assim começou na primitiva igreja da fazenda de Cajazeiras o culto a Nossa Senhora”.

A escultura da santa, hoje com aproximadamente, 177 anos, é talvez a mais importante peça da história religiosa de Cajazeiras e é venerada e guardada com carinho pela Diocese da cidade.



domingo, 1 de maio de 2011


Imagens do interior da capela de Nossa Senhora Auxiliadora
do Colégio Diocesano Pedre Rolim, após os trabalhos de restauração e pintura.
A capela foi construída em nos 1940 pelos padres Selesioanos que estiveram a frente
da administração do Colégio até meados dos anos 60.