segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Cajazeiras está no "Itinerário Musical do Nordeste"
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O cantor e compositor cajazeirense reside hoje em Tel Aviv's - Israel. Na época em que o mesmo
deu a entrevista, (2009) o artista falava de seu trabalho e da perspectiva de lançamento do
seu novo CD que estava sendo gravado no estúdio Ararena de Fortaleza.
sábado, 19 de novembro de 2011
S.O.S EDIFÍCIO OK
Construído pelo
empresário José Lira Campos, em 1936, o Edifício OK foi um dos
primeiros Center Comercial e lazer, instalados no sertão paraibano. Ainda hoje
em pé, porém esquecido e abandonado, o prédio estrategicamente, está situado na
esquina da rua Joaquim Costa (antiga rua da Feira Velha) com a Avenida
Presidente João Pessoa.
Nas décadas seguintes pós a sua inauguração, cuja festa de abertura, contou a participação do
então músico pernambucano “Capiba”, o local era dotado de uma superestrutura
constituída de cinema (Cine Teatro Éden), um clube social (o Excelso Club), confeitaria,
moderna e atraente sorveteria, uma bem montada barbearia, salão de bilhar e até
fábrica de gelo. Um marco na história do empreendedorismo cajazeirense dos anos 30.
Na época em que foi edificado, o Edifício Ok chamava atenção da população cajazeirense e visitantes, dado o seu estilo arrojado em Arte Déco - tendência em uso nas construções da época e, pelas linhas neocubista, inspirada no modelo nas produções artísticas criada pelos pintores Georges Braque e Pablo Picasso, até então em moda na arquitetura das primeiras décadas do século vinte).
Instalado na principal avenida de cidade, o Edificio Ok, era um ponto de convergência da sociedade de Cajazeiras, que da terraço em meios a pisos de tacos da sua parte superior, contemplava as grandes festas carnavalescas na Praça João Pessoa e, os gigantescos comícios das campanhas eleitorais que eram realizados nessa importante artéria da cidade.
A sua construção foi sem dúvida um grande acontecimento para a vida social da cidade e, por algum tempo, o orgulho da população. Mas mesmo com suas linhas e traços arrojados, que marcou a arquitetura moderna dos anos 30, não foi o bastante para convencer o empresariado local de sua viabilidade comercial e, agora abandonado, esquecido, agoniza em direção as ruínas. O que é lamentável e, infelizmente, uma pena ver o seu abandono.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Templo da 1ª Igreja Batista de Cajazeiras |
O púlbito é uma peça de museu. É da época da fundação da igreja. |
sábado, 12 de novembro de 2011
Espetáculo "As Malditas" representa o Sertão de Cajazeiras na XVI Mostra Estadual de Teatro e Dança
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Bosco Maciel "O Cantador"
Poeta, folclorista e cantador. João Bosco da Silva - Bosco Maciel, nasceu em março de 1950, na cidade de Cajazeiras. É filho de José Cardoso da Silva e Santa Maciel. Desde criança manifestou interesse pelas artes, principalmente a pintura e a música. Conhecido como Bosco Maciel, em 1970 mudou-se para São Paulo e quatro anos depois veio residir em Guarulhos. Naquela cidade paulista, criou o instituto Casa dos Cordéis, espaço cultural cujo objetivo é valorizar todo tipo de manifestação artística e popular.
No instituto são feitas apresentações de música e teatro; saraus literários e musicais; exposições de arte, danças regionais e eventos como Folia de Reis, Cavalo Marinho e Desafio de Cantadores Repentistas. Mesmo vivendo em Guarulhos, nunca esqueceu suas origens, centrando suas pesquisas nas figuras pitorescas do sertão, como os emboladores de feira, os cegos cantadores, as benzedeiras, os vaqueiros e outros personagens que compõem o folclore nordestino.
Em 2005 participou do Projeto Funcultura, da Secretaria de Cultura de Guarulhos, sendo classificado em primeiro lugar com o livro Romanceiro lançado no mesmo ano. No ano 2007, entrou para a Academia Guarulhense de Letras. Em 2010, recebeu o título de Cidadão Guarulhense da Câmara Municipal de Guarulhos, como reconhecimento por serviços prestados à cidade na área de cultura popular. Bosco Maciel coordena também grupos de estudos que coletam peças e documentos que contam a história dos costumes brasileiros.
domingo, 6 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
MISTURA DE ESTILOS NA PAISAGEM DE CAJAZEIRAS
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Péto - Saudades de um Gênio do Fetebol Sertanejo.
Que não viu “Péto” jogar, é como se viesse a esse mundo e desconhecesse a alegria de viver. Ou enxergasse a luz e não o seu brilho. Nas palavras de Reudesman Lopes, “Péto” é contemplado assim: “Pouco vai se apagando o brilho desses olhos que foram vivos e faiscavam como as estrelas. Você foi uma espécie de gênio arrastado da terra, suas feições e gestos serão sempre inconfundíveis e já se perpetuaram na memória daqueles que te conheceram, justo, pelo afeto e admiração que tanto dedicavas a todos os teus amigos e familiares. Ontem à noite vi no firmamento pontilhado de estrelas que se apagavam pouco a pouco a luz dos teus olhos”. E finaliza o seu sentimento verbal sobre o ídolo máximo do nosso futebol, com direção certa: “tu nunca morrerás para nós, és um rochedo para teus amigos e amor para teus familiares, eternamente”.
Já João Marcelino Mariz afirma que: “Perpétuo foi o maior jogador da biografia futebolística de Cajazeiras. Para alguns, foi o melhor atleta de futebol da Paraíba de todos os tempos. Do sertão, afirmam, é certeza. Comentam que jogava com maestria. Passes perfeitos. Exímio cobrador de faltas. Artilheiro nato. Enfim, cerebral. Foi o guia do Santos de Cajazeiras, e também dos clubes por onde passou”.
Para Eduardo Pereira Filho, que da geral do Estádio Higino Pires Ferreira, me parece, foi testemunha ocular das jogadas geniais do atleta; Perpétuo era preciso nos passos, um articulador e um demolidor de área adversária. “Até parecia que Perpétuo tinha uma trena imaginária em seu cérebro que media a distância exata do percurso da bola até aos pés de seus companheiros. Era só Biu arremessar pra grande área e já vinha de frete Fuba, ou Blu, e dá uma cacetada de cabeça na bola para morrer dentro das redes. Essa é uma jogada clássica, é verdade, mas é preciso saber a hora do bote, é preciso ter a exatidão da bola esticada, e isso não era e não é pra qualquer um”. Finaliza: “A vibração demorada da torcida deixava claro para mim de que não se tratava apenas de uma pintura de Péto, e sim o seu complemento final”.
Para os desportistas cajazeirenses Perpétuo Correia Lima, em vida, foi nosso maior embaixador no que se refere à arte de jogar futebol, de criar jogadas geniais. Era um apaixonado por Cajazeiras. Certa vez o empresário Deuzimar Cavalcante, do ramo automobilístico em viagem a negócios a São Paulo foi até o Parque Antarctica - sede do Palmeiras, possibilitar a ida de “Péto” para aquela agremiação esportiva. No encontro com os dirigentes do “verdão”, ficou acertada a sua transferência para a equipe paulista. Porém nosso intrépido craque não aceitou sua ida a cidade da garoa, alegando que amava sua terra e não concordava em sair, tanto era o amor a sua gente e por sua terra. Mesmo apegado a Cajazeiras, “Péto” ainda jogou River/PI, Quixadá/CE e em outros times do Juazeiro do Norte. Faleceu no ano de 1978, aos 39 anos de idade, deixando saudades a todos de sua rápida passagem pelo futebol cajazeirense.
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