domingo, 31 de maio de 2015

José Adelgides Bastos, o precursor do rádio cajazeirense.

por: Cleudimar Ferreira

José Adelgides Bastos (in memorian)

oda cidade, seja ela de porte média, grande ou que perfil ela tenha, sempre haverá um nome que se destacará em cada atividade do setor comercial, empresarial; mesmo que essa seja apenas o básico ou algo mais supérfluo, para uma boa e sucedida prestação de serviço a sua comunidade.

No caso de Cajazeiras, a sua história viu nascer em épocas distintas, boas e sucessivas ações nesse campo, que o colocou sempre à frente das demais na sua região. Umas dessas iniciativas de sucessos que a sua sociedade acolheu, prestigiou e contribui para o seu crescimento, foi sem dúvida a radiodifusão. E um dos seus percussores nesse ramo, de tantos abnegados nesta área na cidade, foi com mérito o Sr. José Adelgides Bastos - talvez um dos maiores nomes da radiofonia de cajazeirense.

Do seu cativado Interesse por eletroeletrônicos, José Adelgides, fundou no dia 30 de junho de 1960 a NPR (Norte Publicidade Radiofônicas). Ainda hoje em funcionamento. A NPR já passou dos 50 anos em operação e é considerado por muitos um dos mais tradicionais sistemas de comunicação do interior paraibano. Instalado na Praça Camilo de Holanda, zona sul da cidade, a Rádio Alternativa tem uma programação extensiva ao público, atendendo pedidos musicais dos ouvintes, cobrindo praticamente toda a cidade.

Além de sua iniciativa no campo da radiodifusão e culminou na criação NPR, José. Adelgides desempenhava uma outra função, a de comerciante de material eletroeletrônico, estabelecido desde 1967 com a “Casa Norte” no centro comercial de Cajazeiras. A “Casa Norte”, fundada também pelo próprio, é uma das antigas lojas de Cajazeiras que rompeu o tempo e que ainda continua com suas portas abertas na cidade, em uma das esquinas da Praça Coração de Jesus com a rua da Tamarina.

imagem da Casa Norte (na esquina).

Através dos seus dons para o rádio, José Adelgides nas horas de precisão chegou a fazer cobertura radiofônicas para DRC (Difusora Rádio Cajazeiras), fundada em 1938, quando esta, em 15 de novembro de 1953, ainda era um mero Serviço de Alto Falante. Dessa sua forte ligação com o rádio, José Adelgides se tornaria mais tarde, em 19 de março de 1964, ao lado de Mozart Assis (in memorian), um dos grandes responsáveis pela fundação definitiva da DRC (Difusora Rádio Cajazeiras), estendendo o velho sistema de som em operação para uma definitiva estação de rádio, a qual se dedicou mais de 30 anos de serviços a esta emissora.

Mas as atividades do Sr. José Adelgides, no setor de radiodifusão, não se restringiram tão somente a Cajazeiras. A convite de outro empresário de sucesso na cidade, Raimundo Correia Ferreira, José Adelgides se empenhou e colocou em operação, em 05 de julho de 1978, a Rádio Cultura de Várzea Alegre/CE. Através do seu trabalho na instalação da rádio, José Adelgides, teve seu nome citado nos estatutos da emissora como sócio/diretor, o que pareceu ser uma forma encontrada por Raimundo Ferreira, para prendê-lo no comando técnico e na direção daquela recente empresa de comunicação. Mesmo assim o mesmo preferiu volta a sua terra natal Cajazeiras.

Apesar da sua estreita ligação com a radiofonia, o seu vocacionado mesmo era a atividade comercial, que por um capricho da vida, mesmo sendo formado em contabilidade, essa profissão praticamente ele nunca exerceu. Era casado com a Senhora Arlinda Mangueira Bastos com quem teve sete filhos. As gerações do passado e do presente do rádio sertanejo paraibano, deve a José Adelgides todas possibilidades possíveis que impulsionaram o sucesso da radiofonia na região de cajazeiras, e que facilitaram o sucesso de muita gente nesse setor. Uma prova que a sua contribuição para consolidação do rádio sertanejo, não foi em vão, mas absolutamente regado de desafios e conquistas que ficarão registrada na história do rádio paraibano. José Adelgides Bastos, faleceu recentemente de insuficiência respiratória aos 86 anos. 


ANEXO COM IMAGENS DE JOSÉ ADELGIDES

Salão do Cajazeiras Tênis Clube. Maria José, Valmir Lima (encoberto)
Carlos Alencar, José Adegildes, (...) e Carlos Paulo.
 

Salão do Cajazeiras Tênis Clube em 1963
Gilberto, José Adegildes, Maílson da Nobrega, 
Marcos Bandeira, Pedro Pio e (...)



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segunda-feira, 25 de maio de 2015

ISSO É CULTURAL

   Você Acredita 
    Agricultor afirma ter desenterrado botija na Zona Rural de Cajazeiras.   





O agricultor Osvaldo Brasiliano, natural da cidade de Cajazeiras revelou nesta sexta-feira (22), que há uns seis anos atrás viu uma ‘alma’ por três vezes. De acordo com o idoso, a visita foi para lhe dar uma botija (tesouro enterrado), que estava enterrada no sítio Serrote Branco dos Cartaxos.

Segundo o agricultor a alma pediu que ele arrancasse a botija, pois estava sofrendo muito. Osvaldo contou que resistiu por duas vezes, mas na terceira resolveu criar coragem e ir em busca do ‘prêmio’ do além.

Ele revelou que num dia de sexta-feira, após às 06:00 horas da noite se preparou e foi ao local indicado, mas “quase não arrancou porque apareceu marmota de todo jeito, urubu, cachorro, gente atirando pedra. Foi difícil”.

Osvaldo Brasiliano informou que a botija, que estava dentro de um pote era dinheiro, mas as cédulas já estavam estragadas. “Tinha umas pratas, mas não era de ouro”.

De acordo com o agricultor, a alma já havia lhe avisado que não tinha dinheiro, mas precisava que alguém arrancasse o pote para que ela se salvasse. “Ela disse: ‘Jesus me deu permissão para você me ajudar’”.

O cajazeirense informou que levou duas velas bentas, fez um sinal da cruz e retirou o pote do local, e somente depois as coisas se acalmaram. “A alma também estava lá, mas depois sumiu”.

De acordo com o sertanejo, a mesma alma lhe disse que havia outra botija no local, onde estava cheia de ouro, mas não retornou para autorizá-lo a arrancar.
“Ela vem aí corre uma frieza na gente porque temos muito medo de alma. Quem ver uma alma de noite tem medo”. Disse Osvaldo. 

O agricultor contou também, que a alma estava no purgatório e a botija enterrada lhe impedia de evoluir. “Quem enterra dinheiro fica penando. Procurei um padre e ele que me ensinou a levar as velas bentas”.






fonte: Diario do Sertão

sexta-feira, 22 de maio de 2015

BOA NOTÍCIA:

Ator cajazeirense vive experiência no cinema Latino.


O ator Nanego Lira

“Este es mi improvisado regimiento. Soy el Capitán, el primero de la fila a la izquierda, y de todos estos soldados al cuarto día de rodaje ya me quedan menos de la mitad. Se rumorea que como Capitán soy peor que como delantero del CAD. ”, ou melhor, traduzindo: “Este é meu improvisado disciplina. Sou o capitão, o primeiro da fila para a esquerda, e de todos estes soldados ao quarto dia de rodagem já me restam menos de metade. Consta que como capitão sou pior que como importância do cad. ” Afirma Nanego lira, originalmente um cajazeirense da gema, que através de um viés importante em qualquer profissão, que é a competência, adentra agora no Cinema Latino, com capacidade e talento de se firmar em outras produções do gênero no continente Americano.

Umas das primeiras imagens gravada de "Zama". Nanego é o
primeiro da fila para a esquerda

O ator, deste o final do mês passado, está na Argentina ao lado do também ator Matheus Naschtegaele, gravando “Zama” filme da roteirista argentina Lucrecia Martel. Lucreci Martel já dirigiu quatro longas, ente eles os consagrados filmes “Pântano” e “A mulher em cabaça”. “Zama" é uma coprodução da produtora brasileira “Bananeira Filmes”, de Vânia Catani com a “El Deseo”, de Pedro Almodóvar. As gravações do longa que é uma adaptação do livro de Antônio Di Benedetto, estão acontecendo na Bolívia e na Argentina. Para viver o personagem de um militar, Nanego teve que participar de aulas de equitação e de espanhol.

Além da produtora Vania Catani, a equipe de produção de “Zoma” consta com profissionais como: Renata Belo Pinheiro na direção de arte, Angelisa Stein na produção executiva, Karen Harley na montagem, Dani Vilela e Karen Araujo na cenografia e os atores Mariana Nunes e Evandro Melo no elenco.



quinta-feira, 21 de maio de 2015

"no seu início ou seria o fim(?) ficava o Açude Grande e no seu fim, ou seria início (?), o centro da cidade."

por: Carmen Sevilla

Mosaico da igreja do Colégio Diocesano Padre Rolim 
- Cajazeiras-PB


O número da casa era 115 e ficava numa praça estranha, pois parecia uma rua se preparando para um dia, quando crescesse, ser avenida. A praça João Pessoa era dividida por um canteiro onde havia bancos e postes. 

No seu início ou seria o fim(?) ficava o Açude Grande e no seu fim, ou seria início (?), o Centro da Cidade. O fato é que nesta casa morava minha família. O chão da casa era de mosaico, um piso que poderia formar lindos desenhos, e se a gente ficasse olhando sem parar dava para montar e desmontar só na cabeça. Psicodélico piso!! Mas essa psicodelia tinha um preço: o piso precisava ser encerado. Mamãe, querendo ser justa, em sua veia inconscientemente socialista, dividia equitativamente, os seis cômodos da casa entre minha irmã e eu para essa tarefa. Digo, “mamãe querendo ser justa”, porque se justa fosse não me daria essa tarefa. Seis cômodos contando com o corredor: um enorme, infinito corredor, se visto da perspectiva de quem está agachada com um pano e uma lata de cera, esfregando-o e depois fazendo-o brilhar como se fosse uma estrela, enquanto a vida acontecia. Para suportar a tarefa eu me imaginava uma linda princesa maltratada pela madrasta (Freud, fique calado, por favor!!). Minha irmã argumentava que o corredor era muito prático porque não tinha móveis, mas ela se esquecia que o fim dele era no infinito ou talvez numa cadeira elétrica ou injeção letal (não são estes os fins dos corredores?). Ela dizia que eu era “mole” e exagerada. Mamãe evitava me dar os quartos porque um dia adormeci embaixo da cama. Minha irmã disse que foi propositalmente, mas eu juro que não sei pois estava adormecida, como seria próprio à bela (da minha fértil imaginação). A cera incolor, o seu cheiro forte, e os pensamentos adolescentes em busca de um mundo onde as casas não precisassem ser enceradas: como eu sofria, pensava. Às vezes eu fingia desmaiar para que todos rissem e me dispensassem da tarefa. De fato, riam, mas eu estragava meu trabalho e precisava refazê-lo. Beatles, Dire Straits, Elvis, se esgoelavam repetidamente na vitrola para me animar. Mas na verdade, eu seria muito mais rápida se não levantasse para ficar trocando as faixas ou virando o disco. Neandertais tempos! Uma crise de enxaqueca hoje pela manhã me fez “ver” os mosaicos, sentir o cheiro da cera e vislumbrar o corredor que imaginado hoje parece ainda mais oceânico. Acreditam que tive saudades? É que depois da casa encerada, poderíamos sair para a praça, a mais linda, movimentada e legal praça do mundo.




fonte: http://ac2brasilia.blogspot.com.br

quinta-feira, 14 de maio de 2015

POESIA - Lenilson Oliveira




Você sabe o que é poesia? Não sabe!? ... Pois espera aí, o Lenilson explica. Segundo Lenilson Oliveira, uns dos mais destacados poetas da atualidade cajazeirense, poesia é:

O que é poesia,
Senão palavras avessas
Usadas inversas
Por um lado travessas
E do outro, perversas?

O que é poesia,
Senão adultos sonhando
Crianças sorrindo
Saudades brotando
E lágrimas caindo?

O que é poesia,
Senão Eros escrevendo
Drummond mineirando
Vinicius bebendo
E Tanatos esperando?

O que é poesia,
Senão a tinta caindo
O papel aceitando
A lágrima surgindo
E o poeta delirando. 

        *Gostou? Agora que você já ficou sabendo o que é, comece a pensar e escrever também. Afinal, poesia é cultura; faz bem a alma e renova a vida.





Ode a marizeira

Mariana Moreira





As árvores surgem imponentes e expressam testemunhos de resistência contra a destruição que, escancarada ou sutil, vai eliminando seus habitats naturais. Habitats como ribeiras e margens de córregos, riachos, banhados, que continuam desaparecendo ante a sanha dos pastos, lavouras e campos que alimentam o lucro e extinguem vidas.   De crescimento rápido como a desafiar a lógica da caatinga pontiaguda e preguiçosa, que segue a lerdeza das escassas chuvas, elas se sobressaem com galhos frondosos, mas de tronco espinhento e folhas miúdas, como a preservar uma identidade com a paisagem que lhe dá colo.

Os frutos amarelos e inodoros se multiplicam mesmo com as minguadas chuvas que, com recorrência, castigam a região com suas secas e desavenças. Amadurecidos, despencam dos galhos e transformam o chão em ouro. Abundantes, nos anos de estiagens, se transformavam em importante fonte de alimento, saciando estômagos e aliviando roncos e ansiedades de fome e incertezas. Como tantos outros frutos nativos da caatinga, trazem a marca da generosidade e da abundância como a compensar as agruras e limitações de um espaço que, tradicionalmente, foi caracterizado pela escassez.

Falo da marizeira, árvore sertaneja que, outrora, foi abundante em muitos lugarejos da região, inclusive, batizando lugares e nominando famílias. Uma árvore dessa espécie existe no oitão nascente de nossa casa em Impueiras. Os frutos da marizeira são os maris que, para serem consumidos primeiro devem ser lavados para se tirar a polpa. Depois, se coloca em uma panela de barro, no fogão a lenha por cerca de oito a dez horas. Não esquecer de estar sempre atiçando o fogo. É importante também que a lenha seja de jurema. Quando os maris ficam com os bicos abertos, estão prontos.

E ai vem a etapa final, que é quebrar a casca da semente, bastante resistente, pois o que é comestível é a amêndoa que tem dentro da semente.

Meu pai, Raimundo Moura, contava que seu pai, Felinto Moura, meu avô, certa vez, no final da tarde, na época da safra do mari, encontra um amigo e compadre, Chico Firmino, se não me trai a memória. Este vinha com uma lata e um pau de lenha no ombro. Meu avô pergunta ao compadre o que ele levava na lata e este responde: 
- É uns maris, para a janta.
E meu avô, espantado, interroga.
- E dá tempo cozinhar, compadre?
E ele responde. 
- Ora, compadre, ferveu tá dilido.
Apenas um causo dos tantos de seu Raimundo.

E a marizeira, com seus frutos amarelados pintando a ramagem verde de tons dourados, se lança no espaço abrigando em seus galhos ninhos e canto de rolinhas, sabiás, galos-de-campina, e saltos serelepes de sagüis.



fonte: Diário do Sertão

sábado, 9 de maio de 2015

Momento em que o Secretário Executivo de Cultura Aguinaldo,
entrega cheque ao produtor cultural Chico Cardoso

ACONTECEU...
A Secretaria Executiva de Cultura do Município de Cajazeiras, entregou nesta sexta-feira (08), a partir das 19h00, aos agentes culturais da cidade, os cheques da primeira parcela (dividida em cinco), referentes ao Edital 2014/2015 do FUMINC - Fundo Municipal de Cultura. 
A solenidade de entrega dos cheques, aconteceu no Auditório do Centro Cultural Zé do Norte, com a presença da Prefeita Denise Albuquerque, demais auxiliares da administração e representantes da classe artística da cidade. 
Durante o evento, grupos e artistas isolados, fizeram apresentações de danças; monólogos teatrais, recitaram poemas e outras expressões artistas, para marcar o momento cultural.
Segundo informou o Secretário Executivo de Cultura do Município, Aguinaldo Cardoso, foram contemplados 28 projetos, totalizando o valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais), para investimento na produção cultural local de diversos seguimentos e linguagens artísticas. Para Aguinaldo, esse montante é considerado pela pasta que representa, como a maior conta, desde que foi criado o FUMINC.

IMAGENS DA SOLENIDADE:





fotos: Cavalcante Júnior.

sábado, 2 de maio de 2015

Os metais da lendária Orquestra Manaíra

por: Francelino dos Santos




A tradição musical de Cajazeiras já vem desde os anos 40 do século/milênio passado, quando o maestro Esmerindo Cabrinha – que havia aportado em nossa cidade, advindo de Misericórdia (hoje Itaporanga) em 1926, pela paixão que nutria pela música, conduzido pelas mãos de Silva Maru, maestro da Filarmônica São José, da Diocese de Cajazeiras – passou a dedicar-se ao estudo da música. Os seus irmãos enveredaram pelo mesmo caminho que, tempos depois, contagiou também os seus filhos.
Já nos anos 50, junto com os irmãos (Pachico e Milton) e seus filhos (Zé de Lilia e Gilberto) formaram uma pequena orquestra que foi chamada de Jazz Manaíra. Foi o embrião para o nascimento de nossa consagrada Orquestra Manaíra. O comando da nova Orquestra passa então às mãos de Mozart de Sousa Assis.
Já nos anos 60, no bojo de um circo mambembe, chega à nossa Terra o consagrado e futuro maestro Rivaldo Antônio Santana, filho natural de Vitória de Santo Antão-PE, mas filho adotivo de Cajazeiras, como ele mesmo nos dizia. Encantou-se com a cidade, abandonou o circo e encontrou aqui campo propício à execução de sua vocação: a música. Na cidade, Rivaldo Santana foi maestro, regente de coral e professor de música. Partiu para “reger nos céus”, em 2006, em Campina Grande, deixando-nos imensas saudades pelo que fez para desenvolvimento musical da cidade.
Da Orquestra Manaíra, além daqueles de que já falamos acima, lembramo-nos, entre outros, de Expedito Cabeção, Adelson, Macedo, João Cassiano, Moacir, Adalberto, Zé Bernardino, Zé Cassiano e João Marinho. A Orquestra Manaíra imperava nos bailes das cidades circunvizinhas, mas fazia do Tênis Clube de Cajazeiras a sua sede: eram ali os seus ensaios noturnos, e foi ali que realizou os mais empolgantes e saudosos carnavais de outros tempos.
Como nossa homenagem a todos os que fizeram a Orquestra Manaíra, aí está o seu “naipe de metais”: João Marinho, Zé de Lilia, Esmerindo e Mozart. Oh, que saudades nos dão!


fonte: Diário do Sertão