quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

LIBERTÉ D'IMPRESSION

Regina Pereira - Artista Plástica

Começa hoje dia 19 e vai até dia 22, às 19 horas, no Hall do Teatro Iracles Pires, a exposição Liberté D’impression, da Artista Plástica Regina Pereira. Não conheço de perto seus trabalhos, mas pelo que apresentam através das imagens fotográficas divulgadas, já dar para se perceber o perfil de sua arte e as possibilidades de crescimento e ascensão no disputado espaço da arte na Paraíba.   

Há uma proposital e incerta busca, em busca de uma definição estética nos trabalhos de Regina. Nesse pretenso deslocamento a procura de uma característica que posso se fixar e definitivamente desenvolver a sua arte, Regina abraça o experimentalismo e passa construir um conjunto de trabalhos, até então alegóricos, usando diversos elementos visuais como forma de expressão e dar vida a sua criatividade.

Nada além do normal. Pois é esse o caminho de todo artista em formação, que ainda não atingiu a plena maturidade, mas que se acolhe na prática do fazer, por pura sensibilidade e o mérito de gostar de lidar com a arte. Comportamento natural que todo artista traz e que na sua fase inicial, passa.

No seu trabalho, percebe-se que Regina se concentrou numa temática única – a sensualidade feminina, a sua relação com o universo social narcisista da mulher moderna e a necessária necessidade de liberdade. Um bom sinal. Pois a temática precisa vir primeira na obra de uma grande artista. Para dar vida essa temática, ela usou de recursos técnicos misturados e multifacetados, como: a colagem, a pintura, o desenho, escolhidos para formar suas composições.

Utilização de diversos elementos materiais, como galhos de árvores, conchas, tecidos, missangas, arames, cartolinas e outros, para percorrer por um viés artesanal e misturando nesse contexto, diversificados automatismos para definir o caráter formal dos seus trabalhos. O que me parecer ser ainda uma fase de busca, porém, pelo conjunto, um promissor futuro para as artes visuais da região de Cajazeiras.

Cleudimar Ferreira






segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

MÚSICA NA PRAÇA LACY NOGUEIRA.

A partir do dia 18 desse mês, a Praça Lacy Nogueira (anexo ao lado) do Teatro Iracles Pires, será palco de várias apresentações musicais, encerrando a programação diária da Mostra Sertão de Teatro, Dança e Circo. Os concertos de música popular acontecerão sempre depois da última apresentação do dia no palco do teatro e terá como atrações os músicos, cantores e instrumentistas Naldinho Braga - Carro de Lata, dia 18, às 22h10; Elon Damaceno, dia 19, às 21h40 e Júnior Sax, dia 21, às 21h30. Tudo de graça, fechando a noite, batendo na porta da madrugada, com música de qualidade e descontração. Ocasião de raro momento para um bom bate-papo, conversas diversas, poesias e encontros. Rompendo o silêncio da noite e amenizando colar dos dias quentes de verão em Cajazeiras.

 
 Júnior Sax -Uiraúna/PB                             Naldinho Braga-Cajazeiras/PB
                                      
Elon Damaceno-Pombal/PB


domingo, 15 de dezembro de 2019

sábado, 7 de dezembro de 2019

FUNESC DIVULGA PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA SERTÃO E ANUNCIA HOMENAGEM A ROBERTO CARTAXO

A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) divulgou, nesta sexta-feira (6), a programação geral da Mostra Sertão de Teatro, Dança e Circo. Em sua primeira edição, o evento recebe espetáculos de cidades da região, a exemplo de Pombal, Sousa, Uiraúna, São João do Rio do Peixe e Joca Claudino. As atividades acontecem de 16 a 21 deste mês, no Teatro Íracles Pires, em Cajazeiras. O homenageado é o teatrólogo Roberto Cartaxo, natural do município.

A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) divulgou, nesta sexta-feira (6), a programação geral da Mostra Sertão de Teatro, Dança e Circo. Em sua primeira edição, o evento recebe espetáculos de cidades da região, a exemplo de Pombal, Sousa, Uiraúna, São João do Rio do Peixe e Joca Claudino. As atividades acontecem de 16 a 21 deste mês, no Teatro Íracles Pires, em Cajazeiras. O homenageado é o teatrólogo Roberto Cartaxo, natural do município.

Nos dias 16 e 17, as ações estão voltadas para a parte de formação com as oficinas de Direção, ministrada por Duílio Cunha e de coreografia, por Victor D’Olive. As inscrições para as oficinas são feitas na secretaria do Teatro ICA, das 8h às 12h e das 14h às 18h. As apresentações de espetáculos ocorrem de 18 a 21 de dezembro (programação completa ao final desta matéria).

No dia 18, o espetáculo circense ‘Perfeitamente Imperfeitos’, da Cia. Trupeçando (Sumé, PB) abre a programação. Em seguida, o Balé Cidade de Campina Grande apresenta ‘Black Nina’ e, por fim, a peça de teatro ‘As Jurássicas’, do Grupo Independente de Produções Teatrais (Sousa, PB). A parte musical fica por conta de Naldinho Braga (Cajazeiras, PB).

O evento foi planejado com a finalidade de estimular e popularizar a fruição das artes cênicas no sertão da Paraíba, como também promover encontros e vivências com os demais territórios paraibanos. Por meio de edital foram selecionadas 14 propostas artístico-culturais, sendo três musicais. O ‘Musical Rei Leão’, do Coletivo Est. Guilherme Frantz (São José do Rio do Peixe-PB) e ‘O Palhaço do Planeta Verde’, do Grupo Acate (Cajazeiras-PB), anunciados anteriormente como selecionados, foram desclassificados por não atenderem a itens pontuados no Edital de Seleção.

A Mostra Sertão não tem caráter competitivo e todos os espetáculos de artes cênicas selecionados recebem cachê no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Para os grupos musicais, o cachê é de R$ 1.500. Os grupos contemplados de fora do município de Cajazeiras-PB, além do cachê, recebem uma ajuda de custo no valor de R$ 300,00 (trezentos reais). Além das artes cênicas, o evento contemplará a música.

Durante seis dias serão realizadas oficinas, debates, shows, espetáculos selecionados por meio de edital e uma homenagem a Roberto Cartaxo com a apresentação da peça ‘Joanas do Brasil’ pelo Grupo de Teatro Funesc, formado por ex-alunos do curso.


Programação da Mostra Sertão de Teatro, Dança e Circo.


Dia

Local

Horas

E v e n t o

16/12

Palco do Teatro

14 às 18

Oficina de Direção. Facilitador: Duílio Cunha

17/12

Sala de Dança
Palco do Teatro

08 às 12
14 às 18

Oficina Coreografia para todo mundo. Facilitador: Victor D’Olive
Oficina de Direção. Facilitador: Duílio Cunha

18/12

Palco do Teatro
Sala de Dança
Na rua

Palco do Teatro

Palco do Teatro

Jardim do Teatro

08 às 12
14 às 18
19h.

20h

21h10

22h10

Oficina Coreografia para todo mundo. Facilitador: Victor D’Olive
Oficina de Direção. Facilitador: Duílio Cunha
Circo - 50’, Perfeitamente Imperfeitos. Cia. Trupeçando. Sumé-PB
Dança - 50’, Black Nina. Balé Cidade de Campina Grande. Campina Grande-PB
Teatro - 60’, As Jurássicas. Grupo Independente de Produções Teatrais. Sousa-PB
Música. Naldinho Braga. Cajazeiras-PB


19/12

Palco do Teatro

Palco do Teatro
Palco do Teatro

Jardim do Teatro


19h

20h
21h

21h40

Dança - 40’, Mistura Paraibana. Tropa de Danças Regionais. Joca Claudino-PB
Circo - 40’, Viva o Circo. Grupo de Teatro Oficina. Sousa-PB
Teatro - 40’, Show Opinião de Novo. Ação Literária Expressão Popular. João Pessoa-PB
Música. Elon. Pombal-PB

20/12

Na Rua

Palco do Teatro

Jardim do Teatro

18h

20h

21h

22h

Teatro - 45’, Torturas de Um Coração. Grupo de Teatro Oficina. Sousa-PB.
Dança - 30’, O Tempo Não Para. Cazuza Eternamente. Cia de Dança Freestyle. Cajazeiras-PB
Teatro - 40’, Ynio, Canto às Yabás. Cia. Luna de Teatro. Cajazeiras-PB
Palco Aberto

21/12

Palco do Teatro

Palco do Teatro

Palco do Teatro

Jardim do Teatro


18h

19h30

20h45

21h30

Teatro - 75’, Trinca mais não quebra. Grupo Acate. Cajazeiras-PB
Dança - 60’, Varais de Saudade. Cia de Dança Marcelo Fiúza. Cajazeiras-PB
Teatro. Homenagem a Roberto Cartaxo: Joanas do Brasil. Grupo de Teatro Funesc. João Pessoa-PB
Música. Júnior Sax. Uiraúna-PB

As inscrições para as oficinas serão feitas na secretaria do Teatro ICA, das 08 às 12h e das 14 às 18h.





fonte: Funesc

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

UM POUCO DA MULTI-EXPRESSIVA ARTE DE MARCOS PÊ



A multi-expressividade na arte de um artista, fiel a sua arte, se mostra pelo compromisso com sua história de dedicação, de irrequieta sensatez com o fazer. Marcos Pê desafia o tempo, as coordenadas cartográficas de convivência com a técnica que desenvolveu e apreendeu, e sucintamente brinca com ela, mostrando todo seu talento e maturidade com manuseio dos elementos de produção, parecendo até que por capricho, a tal falta de criatividade, não foi problema e nunca vai ser para ele. 

Um obstinado, obcecado nessa busca incessante pela produção de uma arte original, rica de elementos lúdicos, passeante no contexto do cotidiano popular dos que o cerca. Por esse prisma, ele viaja sem medo de voltar ou seguir ainda mais, desafiando limites e fronteiras da criatividade. Enveredando pelo imaginário e místico mundo da xilogravura nordestina, misturando aí, os anos de prancheta nas artes gráficas e as atividades da pintura de quadros, percorridos desde seus primórdios passatempos a serviço do antigo Atelier de Artes Plásticas de sua terra Cajazeiras.

Com toda essa experiência; essa bagagem de vivência e convivência nesse “vislumbrante” mundo da arte, não restava a Marcos nada mais a não ser produzir belas imagens, assim como essas, sejam elas fauvistas, ocre ou preto-branco. Tudo para preencher o seu ego ou para presentear os olhos de quem gosta de arte. Igual a ele, que faz da arte a sua razão de continuar vivendo no mundo complexo, porém encantador que é a arte.

Cleudimar Ferreira










DOCUMENTÁRIO VAI MOSTRAR VIDA DE TRANS E TRAVESTIS NA CIDADE DE CAJAZEIRAS

fonte: https://senhoradaspalavrasblog.wordpress.com/

Joyce Montinelly

Por Mabel Dias

“Existirmos, a que será que se destina?” é o nome do documentário que começa a ser gravado nesta quarta-feira (04) na cidade de Cajazeiras, dirigido por uma mulher trans, Joyce Montinelly. O projeto foi aprovado no edital do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (Fuminc) 2018, numa iniciativa da Prefeitura Municipal de Cajazeiras, através da Secretaria de Cultura e Turismo.

O documentário vai contar a história de três pessoas da comunidade T do município de Cajazeiras, entre elas, a de Joyce. “Será uma ferramenta de visibilidade e sensibilização da sociedade para mostrar os estigmas sofridos por pessoas trans e travestis, buscando contar sua vida, seus sonhos e objetivos, com dignidade”, conta a diretora.

Através do vídeo, Joyce Montinelly, visa, também, desmistificar preconceitos; garantir, através da arte, inclusão e respeito às trans e travestis e mostrar que o cotidiano dessas pessoas merece ser conhecido. “Com este documentário quero trazer a nossa história a partir do nosso olhar e da nossa fala, mostrar a vulnerabilidade da população de travestis e transexuais (femininos e masculinos); denunciar a violência sofrida por esta comunidade, e compreender as formas de exclusão e preconceito que tem legitimado práticas de violência contra a identidade de gênero desta população.”, ressalta.

O roteiro foi elaborado durante o JABRE - Laboratório Para Jovens Roteiristas, que é um projeto da UFPB e teve a sua versão 2019 realizada na cidade de Nazarezinho, sertão paraibano.