sexta-feira, 4 de março de 2022

EM CAJAZEIRAS: Uma relíquia que precisa ser investigada


provavelmente, um dsos primeiros projetores de cinema de Cajazeiras 
fonte: Acervo Jornal a União


Atenção cinéfilos cajazeirenses amantes da história da sétima arte na cidade. Em artigo de uma página inteira, publicada no jornal “A União”- Edição de domingo do dia 21 de outubro de 1984, pág. 2, que tem o título: “Cinema em Cajazeiras. A Crise Ameaça uma tradição”, produzida pela então jornalista Mariana Moreira; que nesse ano militava na imprensa local; essa imagem, especificamente entre outras que ilustra a matéria, aparece como sendo a do primeiro projetor, guardado por teias de aranhas, a operar na cidade. 

As fotografias no artigo de Mariana publicadas no jornal, provavelmente, foram feitas por Bosco Pinto, na época fotógrafo da sucursal de “A União”. Resta saber se essa fotografia em destaque, foi feita em Cajazeiras pelo fotografo ou tem outra autoria ou se o objeto (o projetor), faz parte de um acervo particular de alguém ligado a história dos cinemas de rua na cidade. 

Se foi produzida In Loco, ou seja: teria Bosco Pinto feito a fotografia do objeto na residência de alguma pessoa ou parente dos nossos primeiros exibidores!.. Em se tratando de exibidores, partindo do mais ilustre, o bispo Dom Zacarias Rolim de Moura até o mais humilde, Zé Sozinho, podemos lembrar os nomes de João Bichara, Zé Lyra, Carlos Paulino, Seu Eutrópio e o mais recente de todos, o empresário Eduardo Jorge César Guedes.

Aí eu arriscaria uma visita nas coisas deixadas por Dom Zacarias, Carlos Paulino, seu Eutrópio e pelo senhor Zé Lyra - que juntamente com seu Eutrópio foi um dos primeiros precursores a operar nos antigos cinemas de Cajazeiras. 

O certo nisso, é que se esse projetor ainda existir e, se estiver guardado como peça antiga na casa de alguém ou em alguma residência de algum parente desses eminentes exibidores citados, precisa ser resgatado e bem cuidado para servir como atrativo do futuro museu da imagem e do som de Cajazeiras. Ou não?!

por: Cleudimar Ferreira

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