As duas fotos acima, revelam
aos olhos do saudosismo, uma época remota do lendário Açude Grande de
Cajazeiras; hoje esquecido, abandonado e desamparado por aqueles que durante
longas décadas, beberam das suas águas e saciaram as suas sedes nos longos
períodos tiranos de estiagens.
Idealizado pelos antigos
fundadores da cidade, ou seja, Vital de Souza Rolim, Ana de Albuquerque e Padre
Rolim, que sensibilizados com a problemática e angustiante escassez de água na
região, juntaram alguns escravos que tinha e munidos com força servil,
realizaram no século XIX a sua primeira construção.
A importância do açude para a
cidade nos faz viajar no tempo, nos leva em pensamento a um passado distante,
quando em 27 de dezembro de 1915 - ano de seca terrível, deu-se início a sua
ampliação pelo Governo Federal, cuja supervisão e responsabilidade da reforma
ficaram a cargo do engenheiro Coelho Sobrinho, que juntamente com o suor de 300
“flagelados” terminou a sua construção em 16 de abril de 1916.
Inaugurado festivamente pela
sociedade cajazeirense da época, ele recebeu o nome de açude “Senador Epitácio
Pessoa”. Sem dúvida, as fotos, embora amareladas pelo tempo, representam um
legado fotográfico da história da cidade.
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