sábado, 20 de março de 2010

Açude Grande: Abandono, Esquecimento e Resistência


As duas fotos acima, revelam aos olhos do saudosismo, uma época remota do lendário Açude Grande de Cajazeiras; hoje esquecido, abandonado e desamparado por aqueles que durante longas décadas, beberam das suas águas e saciaram as suas sedes nos longos períodos tiranos de estiagens.

Idealizado pelos antigos fundadores da cidade, ou seja, Vital de Souza Rolim, Ana de Albuquerque e Padre Rolim, que sensibilizados com a problemática e angustiante escassez de água na região, juntaram alguns escravos que tinha e munidos com força servil, realizaram no século XIX a sua primeira construção.

A importância do açude para a cidade nos faz viajar no tempo, nos leva em pensamento a um passado distante, quando em 27 de dezembro de 1915 - ano de seca terrível, deu-se início a sua ampliação pelo Governo Federal, cuja supervisão e responsabilidade da reforma ficaram a cargo do engenheiro Coelho Sobrinho, que juntamente com o suor de 300 “flagelados” terminou a sua construção em 16 de abril de 1916.

Inaugurado festivamente pela sociedade cajazeirense da época, ele recebeu o nome de açude “Senador Epitácio Pessoa”. Sem dúvida, as fotos, embora amareladas pelo tempo, representam um legado fotográfico da história da cidade.

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